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Recordações de um comandante

José Sousa, 42 anos, é comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vialonga desde Novembro de 2007, mas faz parte da corporação há cerca de 27 anos. A paixão pelos bombeiros vem desde criança quando morava em frente ao quartel dos soldados da paz. Gostava de os observar a trabalhar e entusiasmava-se sempre que ouvia tocar a sirene e os bombeiros a correr a toda a velocidade com o objectivo de salvar vidas.Foi esse espírito que o levou a integrar o corpo de bombeiros aos 14 anos. O actual comandante da corporação de Vialonga garante que nunca vai esquecer o dia em que foram chamados a combater um fogo urbano onde estavam duas crianças vítimas de intoxicação. A menina que tinha a mesma idade que um dos filhos de José Sousa não sobreviveu ao acidente. “Foram momentos muito complicados de enfrentar. É muito difícil perceber que não conseguimos salvar uma vida mas quando são crianças torna-se ainda mais difícil”, explica com ar pesaroso.A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vialonga surgiu da vontade de um grupo de cerca de duas de dezenas e meia de amigos que achavam que Vialonga merecia ter uma corporação de soldados da paz. Conseguiram o espaço que ainda hoje serve de quartel e, com peditórios, arranjaram dinheiro para a primeira ambulância que naquela altura custou cerca de 160 contos (800 euros).

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