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Candidaturas ao QREN mobilizam 170 empresas na região

Candidaturas ao QREN mobilizam 170 empresas na região

Na primeira fase foram apresentados
A bolsa de empresas promovida pela Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant no âmbito das candidaturas financeiras ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ultrapassou todas as expectativas, obrigando a associação a alargar a meta inicial de cem empresas para quase o dobro. De acordo com os dados divulgados dia 14, durante uma reunião de trabalho com o gestor do Programa Operacional de Competitividade (POC), estão inscritas na bolsa 170 pequenas e médias empresas da região. “Pensámos que iria ser muito difícil atingir a centena de empresas e até admitimos que poderia ser um fracasso mas superámos tudo o que era imaginável” salientou o presidente da Nersant. José Eduardo Carvalho lembrou, no entanto ,que muitas das empresas incluídas na bolsa têm projectos de investimento que à partida não serão enquadráveis nos objectivos prioritários do QREN – investigação e desenvolvimento e inovação – e pediu a Nelson de Souza que arranje uma “válvula de escape” dentro do quadro de referência para aquelas empresas, envolvendo por exemplo a banca na partilha do risco.Com um cenário já estudado e as contas feitas, José Eduardo Carvalho afirmou, perante a plateia de empresários, que com apenas 2,5 milhões de euros vindos do QREN se conseguirá alavancar um investimento de 86 milhões no distrito. “Se isto puder acontecer então não nos importamos nada que o senhor ministro da Economia ande todo contente e feliz com os investimentos previstos em golfes, nos hotéis de cinco estrelas e nos de charme e no turismo rural. Desde que o Dr. Nelson de Souza olhe e dê o seu apoio às pequenas empresas e a um sector da economia difícil, que definha lentamente”.Um recado que o gestor do POC “encaixou”. Afirmando que gostaria de ver alargada ao resto do país a metodologia usada pela Nersant para cativar empresas e investimento - que apelidou da política “de não desistir mas persistir”no desenvolvimento e mobilização das PME da região, Nelson de Souza afirmou estar a trabalhar na “válvula de escape” pedida pelo responsável da Nersant - sendo necessário o envolvimento das empresas, das associações e instituições. “Não se trata de prometer o que não vai ser possível cumprir, mas ajudar no enquadramento dos investimentos no âmbito do QREN”, ressalvou.Distrito já apresentou 95 milhões de euros de projectos candidatáveisNelson de Souza mostrou-se “francamente bem impressionado” com a adesão das empresas do distrito a projectos candidatáveis no âmbito do QREN e avançou com alguns dados concretos. Na 1ª fase de candidaturas, que decorreu de Novembro a meados de Janeiro houve no distrito de Santarém 60 candidaturas, num investimento total de quase 95 milhões de euros. A grande fatia do investimento – 43 por cento – diz respeito a projectos de inovação e apenas 1 por cento a investigação e desenvolvimento.Em termos de distribuição concelhia o gestor do POC ressalvou o facto de haver bastantes candidaturas do Médio Tejo e da Lezíria. No norte do distrito, Ourém, Torres Novas e Alcanena aparecem à frente em número e valor de candidaturas, enquanto a sul a lista é encabeçada por Santarém, seguindo-se Rio Maior e Benavente.Dos projectos apresentados 30 são de pequenas e médias empresas (PME), representando um terço do investimento total no distrito, 18 são de médias empresas e oito de micro empresas. O gestor do POC mostrou-se ainda “muito satisfeito”por observar que a indústria – com 36 projectos – é o sector mais representativo do distrito em termos de candidaturas, seguindo-se o comércio.A segunda fase das candidaturas ao QREN tem duas “levas”. A primeira começou na sexta-feira e prolonga-se até Março e a última será aberta “mais para o final do ano”.
Candidaturas ao QREN mobilizam 170 empresas na região

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