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Câmara de Alpiarça ameaça cortar água à escola secundária

Em causa uma dívida de mais de cinco mil euros de consumos inexplicáveis
A Câmara de Alpiarça pode vir a cortar o fornecimento de água da rede pública à escola dos 2º e 3º ciclos e secundária da vila por causa de uma dívida de mais de cinco mil euros. O montante corresponde a duas facturas de Setembro e Outubro de 2007 e é considerado um valor anormal já que o estabelecimento de ensino costuma pagar em média cerca de cem euros por mês. A presidente do conselho executivo, Isabel Coelho, disse a O MIRANTE que foi pedida já no ano passado uma redução deste valor, atendendo ao facto de se tratar de um serviço público e de haver consumos inexplicáveis. Mas, segundo a professora, a autarquia nunca deu resposta. Em 15 de Janeiro a escola recebeu uma notificação do município a reclamar o pagamento do montante em incumprimento, informando ainda que o estabelecimento está sujeito à interrupção do fornecimento de água da rede. A factura de Setembro é de 2.379 euros e a de Outubro tem o valor de 3.258 euros. A escola não tem dinheiro para pagar e comunicou a situação ao Gabinete de Gestão Financeira do Ministério da Educação, aguardando-se uma resposta. A responsável sublinha ainda que foram feitas vistorias às instalações e que não foi detectada nenhuma fuga. O incumprimento foi comunicado pelo presidente da câmara, Joaquim Rosa do Céu (PS), na última reunião do executivo no sentido de se tomar uma deliberação, que pode passar pelo corte do serviço. Mas a pedido dos vereadores da CDU a situação foi adiada para a próxima reunião, daqui por 15 dias. Rosa do Céu referiu que apresentou o assunto no sentido de se deliberar se a escola deve ser tratada como um consumidor normal ou ter outro tratamento, recordando que todas as situações pendentes estão a ser objecto de interrupção de fornecimento. O vereador da CDU, Mário Peixinho, comentou que cortar a água à escola “não será a solução mais sensata”.

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