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Preocupação principal foi a salvaguarda da privacidade dos utentes

Preocupação principal foi a salvaguarda da privacidade dos utentes

Centro de Inclusão Social inaugurado na Chamusca

Os utentes dos serviços sociais vão poder expor os seus problemas com total privacidade no Centro de inclusão da Chamusca agora inaugurado.

Privacidade foi a palavra mais usada na inauguração do Centro de Inclusão Social da Chamusca, “Quando os serviços de acção social funcionavam no primeiro andar do edifício da câmara municipal toda a gente queria saber o que se passava e quem é que tinha batido em quem. O que neste espaço foi conseguido graças à própria disposição dos gabinetes de trabalho foi a preservação da privacidade de quem aqui tenha que se dirigir”, explicou o presidente da câmara municipal, Sérgio Carrinho (CDU). O Centro foi inaugurado na quinta-feira, 20 de Março. Funciona nas instalações totalmente renovadas do antigo Montepio União Chamusquense, instituição que celebrou com a câmara municipal um contrato de comodato para a utilização e recuperação do edifício que data de 1896. Localizado no coração da vila, alberga os serviços de transportes escolares, a Comissão Local de Acção Social, a Unidade de Inserção na Vida Activa, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, entre outros projectos da rede social. “Trata-se de um espaço que não foi concebido para quem nele vai trabalhar mas sim para os utentes que o vão frequentar”, disse ainda Sérgio Carrinho.A questão da importância da privacidade no atendimento dos utentes foi igualmente realçada por Anabela Rato, directora do Centro Distrital de Segurança Social de Santarém. “Trata-se de um serviço que já vinha a ser desenvolvido anteriormente pela câmara municipal mas que agora passa a ser feito de uma forma mais apropriada e em instalações mais adequadas. Os casos que são tratados da área social precisam muito de privacidade e têm aqui espaços magníficos para que os utentes possam dispor deles da melhor maneira” referiu. Igualmente presente na cerimónia esteve João Samouco da Fonseca, presidente da instituição, que recordou que naquele edifício funcionou durante muito tempo o Grupo Cénico do Montepio União Chamusquense, grupo teatral que representou com muito êxito peças de teatro de revista. Com a inactividade do grupo e a dificuldade em mobilizar outros associados para a actual direcção do Montepio, indisponível para continuar à frente dos destinos da instituição, terá achado que o melhor a fazer seria escolher a autarquia como parceira. João Fonseca mostrou-se agradado com a solução que foi destinada àquele edifício histórico. “Não nos pesa a consciência de termos tomado uma atitude menos sensata quando pedimos à câmara que tomasse conta do edifício, e pelo menos ali deixasse o Montepio União Chamusquense como recordação de um esforço do século XIX no qual o meu avô teve um papel importantíssimo”, disse emocionado.Ao todo vão trabalhar 9 funcionários nesta valência cujas instalações comportam uma área de atendimento, gabinete de apoio técnico, sala de reuniões e gabinete do pelouro da Acção Social, Educação e Saúde. O centro de inclusão social vai funcionar numa abrangência de todo o concelho em parcerias com as juntas de freguesia e entidades ligadas à educação, saúde e acção social. As obras de adaptação do edifício custaram 120 mil euros e foram financiadas em 50 por cento no âmbito do Plano Operacional de Lisboa e Vale do Tejo. O município investiu ainda 15 mil euros em arranjos exteriores, 16 mil em mobiliário e 20 mil euros em equipamentos informáticos e para a mediateca.
Preocupação principal foi a salvaguarda da privacidade dos utentes

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