uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Diana Brilha

22 anos, logista, Azambuja

“Quando se fala no 25 de Abril ocorre-me a ideia de liberdade, claro. Liberdade de expressão. Sobretudo isso. E acho até que muitos jovens não dão o devido valor ao que se lutou para conquistar tudo isto. Eu lembro-me no próprio dia, tal como deve acontecer a muita gente. A verdade é que já vivemos num outro tempo…”

Costuma recorrer a mezinhas caseiras quando está doente?A minha mãe às vezes faz-me aquele xarope caseiro com cenoura e cacto e açúcar louro. E funciona quando estou com muita tosse. Evito sempre os medicamentos. E ao médico já não vou há uns quatro anos. É mesmo sempre na última. Já alguma vez andou de barco?Só mesmo aqueles barquinhos a motor na ilha de Tavira.Costuma ver telenovelas?Sim. Vejo as três da TVI que acho que dão todas seguidas. São portuguesas. Acho que a produção nacional está a melhorar muito. Há alguns anos as telenovelas brasileiras punham as portuguesas a um canto. Ao fim de semana vejo documentários no canal 2, o telejornal e pouco mais. Saio de manhã e entro à noite.Na praia biquini ou fato de banho?Biquini, definitivamente. O fato de banho tem aquele ar mais pesadão. O ano passado ainda tentei comprar um daqueles que estavam na moda, os triquinis, mas não me dei muito bem… Ficam as marcas e quando vestimos top vê-se duas faixas na barriga…E as cores?Muito alegres. Azul turquesa, rosa choque, amarelo. Tudo por aí…Quando gosta de tirar férias?Normalmente é em Agosto. Os primeiros quinze dias vou para o Algarve e o resto do tempo fico por cá. Passo uma semana na Galé e uma semana em Porto Covo. Vou com amigas. Alugamos uma casa e ficamos lá todas.O que lhe diz o 25 de Abril?Quando se fala no 25 de Abril ocorre-me a ideia de liberdade, claro. Liberdade de expressão. Sobretudo isso. E acho até que muitos jovens não dão o devido valor ao que se lutou para conquistar tudo isto. Eu lembro-me no próprio dia, tal como deve acontecer a muita gente. A verdade é que já vivemos num outro tempo…Como se imaginaria a viver sem telemóvel e Internet?Um bocadinho desprevenida. Vivo muito com o telemóvel e a Internet. Acho que três dias ainda sobrevivia, mas não muito mais que isso… (risos)Se pudesse escrever um livro que tema escolheria?Acho que se tivesse essa oportunidade gostaria de relatar a minha própria história….Que país para viver?Um sítio com muito sol. Provavelmente o Brasil. São todos muito práticos e sem complicações. Nós dificultamos tudo. Eles têm uma maneira diferente de estar na vida. O português é muito preconceituoso. E digo isto com a consciência de que também o serei. Os brasileiros acordam já bem dispostos. Se está a chover nós ficamos logo tristes porque o dia nos corre mal. É o nosso triste fado. Somos tristes por natureza. Temos sempre desculpas.Considera-se refém da moda?De forma alguma. Faço a minha própria moda. Se gostar uso. Não o faço só porque está na moda. As mulheres preocupam-se cada mais com a imagem, muito mais do que há alguns anos, e acho que isso é saudável…

Mais Notícias

    A carregar...