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Assembleia Municipal da Chamusca aprova contas de 2007

Oposição quase não se manifestou e PS optou mesmo pelo silêncio
A Assembleia Municipal da Chamusca aprovou, por maioria, o Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras do ano de 2007. Os eleitos do PSD/CDS e PS abstiveram-se e a maioria CDU votou favoravelmente em bloco. O presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU), disse na introdução dos documentos que não tinha feito qualquer relatório escrito porque seria um relatório político que não acrescentava nada à situação da autarquia, nem daria qualquer informação que não fosse do conhecimento dos eleitos da assembleia. “Temos feito uma gestão transparente e ao longo do ano sempre informámos a assembleia de como as coisas se estavam a passar”, disse. Por sua vez o vice-presidente, Francisco Matias (CDU), que detém o pelouro das finanças, garantiu que estão a ser cumpridos todos os compromissos, não escondendo que tem sido difícil gerir a crise. “Não tem sido fácil, nem vai ser fácil no futuro, o ano de 2007 foi difícil, mas 2008 vai ser ainda mais. Mas cá estamos para trabalhar com vontade para conseguir gerir a crise e se possível sair dela”, garantiu, acrescentando mesmo que se conseguiu controlar a dívida sem parar com os trabalhos em todas as freguesias.O maior mérito da gestão esteve, segundo a CDU, na evolução da dívida nos últimos quatro anos, porque pode constatar-se através do relatório que a câmara conseguiu pelo segundo ano consecutivo inverter a tendência de crescimento das dívidas a terceiros, a curto, médio e longo prazo, uma redução de 1.663.861 euros, que corresponde a 12,25 por cento do valor das dívidas. “Também nas dívidas de terceiros a curto prazo se registou uma redução de 53 por cento”, afirmou o eleito José Brás.A oposição quase não se manifestou. Apenas Aurelina Rufino, do PSD/CDS, falou para se congratular com o facto de pela primeira vez haver a possibilidade de ter uns documentos que apresentam claramente a situação económica da autarquia. “Finalmente o POCAL está a funcionar em pleno na Câmara da Chamusca”, disse. Criticou ainda o facto de as horas extraordinárias terem voltado a aumentar. “Contrariando ao que tem sido dito e pedido, as horas extraordinárias aumentaram seis por cento, o que quer dizer que o controlo apertado está a falhar”, referiu. Francisco Matias garantiu que as horas extraordinárias foram feitas sob a sua supervisão e não houve como fugir a elas.

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