António Francisco sempre conheceu as festas da Ascensão na Chamusca por isso não vê razão para mudarem o recinto dos festejos. Quando era mais novo não perdia um dia de festa e, muitas vezes, ficava até ao sol nascer. Agora, o trabalho não permite que vá com tanta frequência. “Vou sempre que posso”, diz o habitante de Ulme.Não perde as largadas de toiros e o convívio com os amigos nas tasquinhas de cerveja e vinho. Apesar de não cumprir com a tradição de apanhar espiga na quinta-feira de Ascensão, António afirma que o ritual ainda se cumpre. “Ainda há muita gente que gosta de cumprir as tradições. Dizem que dá agoiro se não as realizarem”, brinca.