uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Mário Rui Silvestre apresenta “Tudo Bem em Santarém”

Uma cavalgada em verso pelos trilhos de uma cidade reinventada
Na Morte Algo Agreste, de Mário Rui Silvestre, é um soneto que prova que qualquer notícia sobre o desaparecimento literário do autor é “exagerada”, como diria Mark Twain. Dia 8 de Maio, Quinta-feira, em Santarém, pelas 21h15, no Fórum Mário Viegas, é apresentado mais um livro por si escrito, “Tudo Bem em Santarém e outros poemas menores”. O soneto referido na abertura deste parágrafo pode ser encontrado na página 113. Numa “Dispensável Adenda”, a abrir o livro, Mário Rui Silvestre escreve: “Filho e neto de operários e camponeses, radicados há séculos no concelho de Santarém, ficaram-me da mitigada infância sobretudo o gosto rústico das paisagens inundadas de luz, a livre natureza, os caminhos velhos por dentro de aldeias ou vilas, a pureza das fontes e rios, os rostos nimbados de pundonor da pobreza austera de homens e mulheres.”Num estilo irónico e inovador, o autor mostra como fundiu o que lhe ficou da “mitigada infância” com o que conseguiu ver daquilo que a vida nos mostra. Na capa, um cobói - Billy the Kid? Buffalo Bill? - cavalga com a torre das Cabaças em pano fundo. Letras góticas para o título da obra. Nos nomes dos poemas há ressonâncias de aventuras. Coordenadas de quem navegou mares imensos de searas, rios, pessoas, terras e livros. Aióóó Silver, Primeira Comunhão, A Feira, A Floresta de Sherwood no Porto Centeio, Que farei quando tudo arde, Woodstock no Mouchão-Parque, As Emparedadas.Em “Abídis, on line” as quadras de entrada e de saída. “Atraquei em Alfange e sobrevivi/ainda que apenas no nome deste hotel/a Arcádia afinal termina aqui/comigo de blu-jeans e muito gel. Afinco-lhe que a coisa ainda mexe, iô/como eu que passei o Tejo e mais além/tudo vai de um gajo ao ver-se grego/ter porra que chegue a Santarém”

Mais Notícias

    A carregar...