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31 anos do jornal o Mirante

Célia Ouro,

35 anos, logista, Azambuja

“Para aceitar posar nua para uma revista a pessoa tem que considerar-se interessante... Não será bem o caso... Não quer dizer que não goste de mim, mas não me acho uma pessoa com essas condições. E acho que isso de aparecer numa revista que toda a gente pega não tem muito a ver comigo...”

Costuma assistir às largadas de toiros? Não dou muita importância a isso. É uma festa engraçada que atrai muita gente, mas para nós é sinónimo de mais trabalho na loja. Temos que fechar na hora das largadas e proteger o material que pode ficar danificado. Mas não temos o direito de reclamar porque quando chegámos já era assim. No início ainda cheguei a assistir às largadas, mas agora quando a loja fecha vou directamente para casa. Para a praia biquini ou fato de banho?Biquini. Para já porque gosto de ver o corpo todo queimadinho... (risos) Acho o biquini mais elegante, mas também sou magra, se calhar se fosse gordinha tentava disfarçar. Sou uma pessoa que gosta muito de pouca roupa no Verão. E não gosto da ideia de ter o fato de banho todo colado ao corpo...Se lhe oferecessem uma grande quantia posava nua?Não aceitava de certeza. Para aceitar posar nua para uma revista a pessoa tem que considerar-se muito interessante... Não será bem o caso... Não quer dizer que não goste de mim, mas não me acho uma pessoa com essas condições. E acho que isso de aparecer numa revista dessas que toda a gente pega não tem muito a ver comigo... e considero-me até uma pessoa muito liberal. Ainda há homens românticos à moda antiga? Tenho um cunhado que é assim. Muitos não são porque se perderam certos valores, certos princípios. Vivemos com muito stress, a um ritmo alucinante, com falta de dinheiro e tempo. A própria vida fez com que isso fosse acabando a pouco e pouco. Acho que as pessoas não têm respeito porque muitas são oferecidas e isso perde-se um bocado. A conquista... Hoje é tudo tão fácil. Muitos – homens e mulheres - acham que vão a uma discoteca e conseguem um caso para uma noite. Enquanto se pensar assim não há romantismo. O que costuma cozinhar para receber alguém?Quando recebo alguém lá em casa faço sempre pratos de forno para não sujar muito ou ficar com gordura. Gosto muito de lombo recheado com chouriço, cebola e arroz. Acompanhado com batata assada. Também gosto de fazer bacalhau com natas. Livro de cabeceira?Ando a ler “Uma escolha por amor” de Nicholas Sparks. Terminei “Pedaços de ternura” de Dorothy Koomson. Gosto muito de romances. Há pouco tempo li um livro: “Quem mexeu no meu queijo?”. É uma boa forma de aprender a liderar e a ser mais forte a nível de trabalho e a ver onde estão os nossos erros. O livro compara um bocado o rato com o homem. Uma viagem?Jamaica. Adoro praias e clima tropical. Agrada-me conhecer culturas diferentes e aproveito para associar isso ao sol e à água quentinha. A Jamaica tem a ver comigo. A liberdade e espontaneidade é o meu estilo de vida. Hoje só não sou mais desprendida das coisas materiais por causa da minha filha – que é o que me faz mover. Mas se não fosse mãe limitava-me a viver o dia a dia sem me preocupar com casas ou com luxos. O meu pai costuma dizer que nasci para saltimbanco...

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