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Nos trampolins por não haver outra classe de ginástica na zona

Como surgiram os trampolins na vossa vida de ginastas?Ana – Foi por acaso, por não haver na zona outra classe de ginástica. Os trampolins não eram o vosso sonho? Andreia – Não. O que nós queríamos era aprender ginástica de solo, ginástica rítmica. Como não havia essa classe aqui na zona, viemos até à ADSM, fomos bem recebidas, gostámos e agora já não queremos outra coisa. É a saltar em cima dos trampolins que nos sentimos bem.As vitórias têm ajudado?Andreia – Sem dúvida que sim. É preciso trabalhar muito para chegarmos onde chegámos, contamos com a ajuda dos treinadores, Teresa Freitas, Carlos Matias, professor Hélder e Amadeu Neves. O carinho de toda a direcção especialmente da Michelle Soares, que tem sido incansável em dar-nos todo o seu apoio.A vitória no Campeonato da Europa foi a mais importante até agora?Andreia – Sem dúvida que sim. Foi uma grande felicidade. Ainda hoje não encontro palavras para exprimir tudo o que senti. E também fiquei muito contente com a conquista da medalha de prata colectiva. Fizemos todos uma grande festa.Souberam logo a seguir à prova que tinha ganho, ou houve a ansiedade da espera?Andreia – Depois de fazer a minha série de saltos, fiquei só à espera da série da ginasta da Rússia que ficou em segundo, senti alguma ansiedade, mas estava muito controlada, já sabia que ia ficar com uma medalha.Não sentem nervoso antes das provas?Andreia – Um pouquinho, mas isso não interfere com a minha competição. Vou sempre para dar o meu melhor e sei que dando o meu melhor vou ficar bem classificada, foi isso que fiz na Dinamarca e deu para vencer. Foi muito bom. Como é que as entidades oficiais têm reagido às vossas vitórias?Andreia - Têm reagido bem. A Câmara de Coruche já nos apoiou em algumas deslocações, e sempre tem tido uma palavra de estímulo. A Câmara de Salvaterra também nos tem ajudado e ainda agora aprovou um voto de louvor, que nos deixa muito sensibilizadas.Já pensaram na possibilidade de mudar para um clube com mais possibilidades?Andreia – Nem pensar nisso. Só mudávamos se nos dessem condições irrecusáveis. Estamos bem aqui na ADSM, foi aqui que começámos é aqui que somos acarinhadas. Na ADSM sempre!Já visitaram vários países, o que viram é melhor ou pior do que em Portugal?Andreia – Desta vez o hotel era mesmo junto ao pavilhão e não visitámos mesmo nada. Mas no Canadá tivemos tempo para visitar, e sinceramente gostamos mais de Portugal, na alimentação então é como a noite do dia, Portugal é muito melhor.Quais são os próximos objectivos?Andreia – Para já preparamos a ida aos campeonatos nacionais. Depois quero ir como sénior A, classe onde já participo em Portugal, ao Campeonato do Mundo. Depois queremos sonhar com a participação nos Jogos Olímpicos em 2012.

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