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Presidente demite-se e deixa União da Chamusca em risco de fechar portas

A decisão de Fernando Milheiro de demitir-se do cargo de presidente da direcção do União Desportiva de Chamusca coloca em causa o próprio clube. Vão ser convocadas eleições num curto prazo, mas não se vislumbra no horizonte qualquer hipótese de sucessão e o clube corre o risco de fechar portas.Fernando Milheiro não se quer alongar nos motivos para ter tomado esta drástica decisão, que garante ser irreversível. “Não sinto apoios de lado nenhum, nem de dentro nem de fora do clube, e por isso não consigo continuar a rebocar o projecto, é apenas por isto que entreguei a carta de demissão”, garantiu.Mesmo dizendo que não há litígio com ninguém, o facto de a própria câmara ter em dívida cerca de dois anos do subsídio atribuído anualmente, e a falha de alguns patrocínios, que obrigaram a que os jogadores e equipa técnica tenham acabado a época com atrasos nos subsídios que deviam ter recebido, pode ter contribuiu para esta tomada de posição de Fernando Milheiro. Embora garanta a gestão corrente do clube até às eleições, que serão marcadas com o máximo de celeridade possível, Fernando Milheiro já assumiu não continuar a preparar a época futebolística de 2008/2009, tendo já comunicado aos jogadores que tinham chegado a acordo com o clube para o representar de que podiam procurar ou aceitar contratos com outras colectividades.Com esta situação está colocada em causa também o lugar da equipa técnica, Filipe Rêgo, que curiosamente terminou agora o curso de treinador de nível III, um curso de nível UEFA, o que o coloca num dos mais altos patamares técnicos do futebol. Vai ficar sem clube para treinar, numa altura em que praticamente todos os clubes do distrito já tem as equipas técnicas definidas.

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