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Águas de Santarém voltam a causar polémica na reunião de câmara

Em causa regalias de quadros superiores da empresa denunciadas por vereador socialista

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O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), convocou a directora geral da empresa municipal Águas de Santarém para ir à reunião do executivo de segunda-feira responder às declarações produzidas na anterior reunião camarária pelo vereador socialista Manuel Afonso. Na altura, Manuel Afonso criticou as “mordomias” concedidas a alguns dos quadros superiores da Águas de Santarém e aludiu a situações “escandalosas” como as viagens diárias Cascais/Santarém/Cascais feitas pela directora à custa da empresa, elevados gastos em combustíveis e contratação de pessoal dirigente.A directora geral da Águas de Santarém, Marina Ladeiras, não teve oportunidade de falar muito sobre o assunto, já que a discussão do relatório que elaborou sobre a actividade da empresa ficou para posterior sessão. Mas, em resposta a uma questão colocada por Moita Flores, garantiu que tem utilizado o seu carro pessoal para se deslocar entre Santarém e Cascais e que o seu vencimento é inferior ao do presidente da câmara.Já em declarações a O MIRANTE, no final da reunião, Marina Ladeiras afirmou que o seu vencimento está estipulado legalmente, com um vencimento equiparado ao de director municipal. Tal como está regulamentada a utilização de um carro de serviço. Como não tem ainda nenhum distribuído, está a utilizar o seu veículo, recebendo por quilómetro percorrido o que está estipulado por lei. “Estou aqui para gerir a empresa, sou uma gestora não sou política nem quero ser”, disse ao nosso jornal, não se alongando em mais comentários.Manuel Afonso, que protagonizou uma acesa discussão com o presidente da câmara na reunião de segunda-feira, mantém tudo o que havia dito na anterior reunião, onde referira que “os custos com as novas contratações são uma exorbitância”: “A empresa Águas de Santarém não tem condições para pagar essas despesas e ter uma administradora que vem todos os dias de Cascais para Santarém. Não faz qualquer sentido”. Acrescenta que as admissões de um director técnico e um director financeiro quando ainda não foi escolhido o parceiro privado que vai assumir 49% do capital da empresa “são escusadas”.Quem não gostou do que voltou a ouvir foi Moita Flores. O presidente da Câmara de Santarém garantiu que o assunto vai voltar à agenda do executivo e que “não passará em claro nenhuma das insinuações feitas”. “Não me vou calar quando mancham o meu nome ou o nome de funcionários”, afirmou o autarca.

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