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Joaquim Veríssimo Serrão perpetuado na toponímia de Santarém

Joaquim Veríssimo Serrão perpetuado na toponímia de Santarém

Homenagem da Câmara Municipal de Santarém no dia em que o historiador completou 83 anos

Muitos familiares e amigos envolveram o conhecido académico na data festiva em que lançou também o livro “Páginas da História de Santarém”.

Terça-feira, 8 de Julho, foi um dia repleto de emoções para Joaquim Veríssimo Serrão. O historiador nascido em Santarém recebeu da autarquia o reconhecimento público pela sua vida e obra com a atribuição do seu nome à avenida onde está instalado o quartel dos bombeiros voluntários da cidade. Emocionado e agradecido pela presença de dezenas de amigos e familiares, no dia em que completou 83 anos, Veríssimo Serrão ouviu serem-lhe cantados os parabéns em duas ocasiões. Ao final da tarde nem faltou um enorme bolo de chocolate com uma fotografia e o seu nome inscrito para apagar as velas, após a apresentação do seu livro “Páginas da História de Santarém” na biblioteca municipal. Uma edição da Câmara de Santarém e da Academia Portuguesa da História, com o apoio da Fundação Engenheiro António de Almeida. Depois de múltiplos beijos, abraços e agradecimentos, Veríssimo Serrão descerrou com o presidente da câmara, Francisco Moita Flores, a placa com o seu nome. “Quando a Câmara de Santarém me informou que iria atribuir o meu nome a uma rua, disse para o fazer depois da minha morte. Fiquei emocionado quando soube que a rua seria mesmo realidade. E há título de que não prescindo da minha galeria pessoal, o de ter nascido em Santarém”, disse emocionado, envolvido pelas palmas da muita assistência.Moita Flores, ex-aluno de Veríssimo Serrão, não se furtou a elogios ao historiador. “Falar de Veríssimo Serrão é falar no nome da cidade de Santarém onde nasceu, das ruas que o viram crescer. A celebrar o mundo, o Ribatejo e a sua terra, foi espalhando o prestígio da gente que sabe trabalhar. É uma referência total da historiografia portuguesa. Este homem que hoje faz anos merece que todos lhe cantemos os parabéns”, sugeriu o autarca, que de imediato foi acompanhado pelo público. A edição do livro “Páginas da História de Santarém” não teve menos público a assistir na biblioteca municipal. Joaquim Veríssimo Serrão confessou que depois de centenas de artigos, redigidos nos jornais Correio do Ribatejo e Vida Ribatejana desde 1949, faltaria um volume dedicado à história da sua cidade.“A obra está aqui. São trabalhos de estudos históricos, como a História de Santarém, a da batalha de Ourique, o convento de S. Domingos. E a história das pessoas, da obra de Garrett, Braam-camp Freire, Virgílio Arruda, e muita saudade de figuras que marcaram a cidade. São quase 600 páginas, nada mau! É tudo o que posso dar a Santarém, além do meu amor e do meu carinho”, afirmou enquanto folheava o livro. Moita Flores não quis acabar a cerimónia sem presentear o homenageado com duas lembranças. Uma da autarquia, uma gravura de parte do centro histórico, e outra pessoal, uma caneta dourada, para continuar a escrever e acabar muitos outros livros “até cumprir o seu centenário”.
Joaquim Veríssimo Serrão perpetuado na toponímia de Santarém

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