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Dois oficiais do comando distrital da PSP sujeitos a processos disciplinares

Os polícias de Ourém que visitaram escolas na altura da greve dos professores não vão ser alvo de processos disciplinares. A Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) já veio esclarecer que de facto foram instaurados processos mas a dois oficiais do comando distrital de Santarém. Um foi o que enviou para as esquadras a ordem e o outro é o subcomissário Jorge Soares, responsável pelas relações públicas da polícia no distrito. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, sob proposta da IGAI, determinou que os processos sejam instruídos pela própria Polícia de Segurança Pública. Os visados ainda não foram notificados da situação, não sabendo de que são acusados. Mas em relação ao subcomissário Soares, que não teve intervenção directa no caso, o processo pode estar relacionado com as declarações que prestou aos meios de comunicação social. Na altura, a história teve versões contraditórias que aumentaram a confusão em torno do assunto. As relações públicas do Comando Distrital da PSP de Santarém garantiram que não foram dadas ordens a qualquer agente policial para recolher informações no interior de escolas. Mas o MIRANTE soube que as esquadras do distrito receberam no dia 5 de Março, por e-mail, ordens para que recolhessem informações sobre as formas de protesto previstas, o grau de adesão de docentes estimado, horários e itinerários das deslocações para Lisboa. Quando o caso foi espoletado, a Direcção Nacional da PSP apressou-se a dizer que a “recolha de dados” junto de escolas visava “somente” facilitar a circulação de pessoas e viaturas. Recorde-se que a manifestação contra a política educativa do Governo, que juntou milhares de professores, decorreu no dia 8 de Março em Lisboa.

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