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Cemitério velho de Alverca ao abandono

O senhor Presidente da Junta de Freguesia de Alverca não liga muito aos mortos. Cada um é como é. O problema é que ele também não parece ligar muito aos vivos. Se ligasse não diria o que disse sobre as condições em que se encontra o cemitério velho da cidade, que não está activo há 27 anos. Como pode aquele senhor dizer que o cemitério não tem ar de abandono? Se não tem tido tempo de passar por lá para ver o desleixo e degradação porque se põe a inventar. Basta olhar para a fotografia que O MIRANTE publicou para desmentir as afirmações dele.Portugal sempre foi um país onde raramente se valorizam os vivos. As pessoas só valem alguns elogios depois de mortas. Mas no caso de Alverca criaram-se duas espécies de falecidos. Os que estão sepultados no cemitério novo e os que foram sendo enterrados ao longo de cem anos, no cemitério velho.Mas o desconhecimento do presidente da Junta é ainda maior. Diz que dentro de dois ou três anos o terreno do cemitério está disponível para ser dado aos bombeiros a fim de ali serem construídas instalações para os bombeiros. Dois ou três anos, senhor presidente? Não quererá o senhor dizer 20 ou 30? Ou mesmo 200 ou 300? Um autarca é um homem e como tal não é perfeito. Pelo menos em matéria de cemitérios o senhor Presidente da Junta de Freguesia de Alverca precisa muito de se informar. Que Deus o ilumine e lhe dê algum discernimento, é o meu desejo sincero.Mário Sobrinho Dinis

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