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Administração do CHMT prossegue averiguações para descobrir origem de documento contestatário

Administração do CHMT prossegue averiguações para descobrir origem de documento contestatário

Abaixo-assinado posto a circular no Hospital de Torres Novas foi enviado à ministra da Saúde

Em causa estão algumas medidas tomadas pelo conselho de administração que não agradam aos funcionários.

Depois de alguns funcionários administrativos do Hospital de Torres Novas terem sido interrogados a 10 de Julho, o conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) estendeu a medida polémica às unidades de Abrantes e Tomar, nas últimas duas semanas. Os inquéritos, realizados a 17 e 24 de Julho, tinham como objectivo saber onde e através de quem teriam os funcionários tido acesso ao documento que em Maio correu os três hospitais, contendo diversas críticas ao conselho de administração, presidido por António Andrade. O documento começou por ser um abaixo-assinado mas o texto que serviu de suporte foi enviado à ministra da Saúde como carta anónima, sem signatários. Apesar da contestação, ninguém assume a voz do descontentamento que começou a ganhar contornos mais evidentes nos últimos três meses.“Há falta de pessoal administrativo, pelo que andam a deslocar pessoal, sistematicamente, de serviço em serviço causando problemas no bom funcionamento hospitalar. Há muito pessoal que mete baixa porque não está a aguentar a pressão o que só agrava o problema”, revela fonte ligada ao centro hospitalar. A mesma fonte confirmou a O MIRANTE que a medida de inquirição já era aguardada nas outras unidades, pois tiveram conhecimento do “infeliz episódio” que se passara em Torres Novas. Recorde-se que o documento contestatário chegou a ser afixado no interior das três unidades, reproduzindo-se em seguida e depressa chegou a todos os departamentos de serviço dos três hospitais que tomaram conhecimento do seu conteúdo. Na base do descontentamento dos autores do documento, estiveram medidas que, alegadamente, têm vindo a ser tomadas pelo actual conselho de administração e que, no entender dos autores, põem em causa o trabalho de toda a instituição. “A desmotivação grassa entre os profissionais. É sentido, de forma transversal, um total abandono dos serviços , sem que seja apresentada uma linha orientadora que permita o desenvolvimento dos mesmos”, lê-se no escrito que ocupa uma página e meia de A4.Questionado pelo O MIRANTE sobre os objectivos desta inquirição e sobre o ambiente de contestação que se vive no CHMT, o conselho de administração continua sem dar resposta.
Administração do CHMT prossegue averiguações para descobrir origem de documento contestatário

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