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Professora de escola de Fazendas de Almeirim acusada de ser agressiva com os alunos

Conselho executivo do agrupamento diz que está a avaliar e vai tomar uma posição antes do início do ano lectivo

Presidente do conselho executivo do agrupamento de escolas de Fazendas de Almeirim garante que vai tomar medidas em “prol dos alunos”.

O conselho executivo do agrupamento de escolas de Fazendas de Almeirim está a avaliar as medidas a tomar em relação a uma professora que é acusada de comportamentos agressivos para com os alunos da escola primária da Serra, naquela freguesia do concelho de Almeirim. A decisão pode passar por transferir a docente para outra escola do agrupamento, por retirar-lhe uma turma e passá-la para o cargo de professora de apoio, ou outra medida que será sempre “em prol dos alunos”, garante a presidente do conselho executivo do agrupamento sedeado na Escola EB 2/3 de Fazendas, Conceição Pereira. Alguns pais das crianças do primeiro ano da escola do primeiro ciclo da Serra acusam a professora de passar as aulas constantemente a gritar com os alunos. Carla Oliveira, uma das encarregadas de educação queixosas, relata que há casos em que a professora castigou as crianças impedindo-as de lanchar e situações em que fechou alunos na arrecadação como punição por “terem chamado nomes a pessoas que passavam na rua” quando estes brincavam no pátio. Conceição Pereira confirma que há queixas mas realça que algumas situações relatadas pelos pais não foram confirmadas depois de ouvida a professora e as funcionárias auxiliares da escola. A presidente do conselho executivo diz que as queixas chegaram por via da associação de pais e que a escola convocou uma reunião à qual compareceu menos de metade dos encarregados de educação dos 21 alunos da turma em causa. Conceição Pereira assegura que a decisão sobre o que fazer com a docente, há dois anos a trabalhar na escola mas que só este ano lectivo teve uma turma atribuída, vai ser tomada antes do próximo ano lectivo. Mas também sabe que os queixosos não querem a professora a dar aulas na mesma escola ou pelo menos à mesma turma. Carla Oliveira diz que alguns pais se queixam que a professora ameaçava os seus filhos para não contarem o que se passava dentro da sala de aulas. Relata que no caso do seu educando a professora atirou para o lixo um desenho que este tinha passado o fim-de-semana a fazer só porque não gostava dele. Reconhecendo que o seu filho é tímido, esta mãe acrescenta que devido a esta situação e à gritaria feita pela professora ele durante algumas noites não conseguiu dormir. A encarregada de educação afirma que chegou a levar o filho a um psicólogo porque a docente em causa comunicou que o seu descendente tinha dificuldades de aprendizagem, mas, segundo Carla Oliveira, o psicólogo considerou tratar-se de um criança normal que só precisava de alguma atenção por ser bastante reservada. A presidente do conselho executivo conclui dizendo que o principal problema está no facto de haver pais que não concordam com a maneira de ser da professora.

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