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Presidente da Câmara do Cartaxo ainda acredita que vai receber Fundos de Coesão

Presidente da Câmara do Cartaxo ainda acredita que vai receber Fundos de Coesão

Paulo Caldas diz que presidente da Comunidade Urbana da Lezíria anda mal informado
O presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), diz que o presidente da empresa intermunicipal de águas e saneamento Águas do Ribatejo (AR) e da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT), Joaquim Sousa Gomes (PS), “anda mal informado” acerca da exequibilidade de uma candidatura por municípios, isoladamente, aos fundos de coesão. O autarca garante que o Cartaxo vai apresentar uma candidatura até 29 de Agosto para receber os 1,9 milhões de euros a que “tem direito”, valor que deveria receber se tivesse continuado no projecto Águas do Ribatejo. Pretende ainda candidatar o investimento previsto de 12 milhões de euros na concessão privada da água e saneamento, em fase de análise de propostas, para tentar garantir uma comparticipação comunitária.Durante a última reunião de câmara, o autarca adiantou que tem toda a legitimidade para candidatar o município. “O que me disse a gestora nacional do Fundo de Coesão é que o Cartaxo se pode candidatar. A candidatura vai ser entregue e aceite”, confia. Em resposta às dúvidas lançadas pelo vereador da CDU, Mário Júlio Reis, que quis saber afinal se a câmara perdeu aquilo a que tinha direito, o edil do Cartaxo ironizou acerca da conferência de imprensa dada por Sousa Gomes onde foi revelado que os 28,4 milhões de euros inicialmente destinados a nove municípios na primeira versão da AR, seriam distribuídos por sete municípios, sem Cartaxo e Santarém, que optaram por concessões individuais.“O Cartaxo não foi notificado nem pela CULT, pela AR, nem pelo ministério ou sequer pela Comissão Europeia nessa matéria. Os milhões continuam na luta”, avisou Caldas, lembrando que prossegue uma acção principal em tribunal para exigir uma indemnização pelos danos causados. Recorde-se que a Comissão Europeia aprovou a reprogramação da candidatura da empresa Águas do Ribatejo ao Fundo de Coesão no valor de 41,8 milhões de euros, que garante uma comparticipação de fundos europeus de 28,4 milhões de euros. O presidente da CULT afirmou em conferência de imprensa (ver edição 24 Julho 2008) que os projectos de obras para os municípios do Cartaxo e de Santarém podem ser entregues às respectivas câmaras municipais mediante o pagamento do seu custo. Sousa Gomes (PS) lamentava ainda que esses municípios tenham saído do projecto, mas não escondeu a alegria que disse sentir por ver que as pessoas que criticaram a AR não tinham razão. PSD diz que é “mais uma má decisão”A concelhia do Cartaxo do PSD reagiu à perda dos fundos de coesão por parte do município dizendo que essa situação “vai inviabilizar obras estruturais de vital importância” ou obrigar a desviar dinheiro de outras áreas”. “Infelizmente para a população do concelho, confirma-se que mais uma má decisão política do Dr. Paulo Caldas e da maioria socialista que governa a Câmara do Cartaxo põe em causa uma obra fundamental para o bem-estar dos munícipes”, diz o PSD em comunicado.
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