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Condutores em dificuldades nas saídas de postos de abastecimento

Condutores em dificuldades nas saídas de postos de abastecimento

Arquitecto António Fortes defende colocação nas zonas industriais

Para facilitar a atracção de clientes sacrifica-se a segurança de automobilistas nas saídas para as estradas nacionais.

Hipermercados e bombas de gasolina competem pelos locais mais atractivos junto às estradas. É natural que assim seja. Menos natural são as autorizações concedidas para entradas e saídas de viaturas. Na entrada sul de Vila Franca de Xira, de ambos os lados da estrada estão dois postos de abastecimento de combustível. Quem quer sair enfrenta dificuldades uma vez que entra directamente numa estrada nacional que já de si é bastante movimentada o que provoca problemas sérios no trânsito.Junto ao Pingo Doce e à bomba de gasolina do hipermercado Jumbo, ambos em Alverca, passa-se o mesmo. A saída da bomba de abastecimento de combustível tem a agravante de estar a 50 metros de uma rotunda o que diminui o ângulo de visão dos condutores que pretendem sair do posto de abastecimento.Em Santarém a vida dos automobilistas também é complicada. É raro o dia em que não se verificam congestionamentos na Estrada Nacional 3, na zona da Senhora da Guia, uma das entradas na cidade. A construção de uma superfície comercial – actual Pingo Doce – à beira da estrada dá um bom contributo para o caos no trânsito. Quem vem do lado da Portela das Padeiras tem que parar na sua faixa de rodagem e esperar uma brecha na faixa contrária para poder entrar no parque de estacionamento do hipermercado. Os veículos automóveis que vêm atrás são obrigados a parar e têm que esperar uma vez que não existe espaço suficiente para ultrapassar pela direita. O que aumenta ainda mais o congestionamento no trânsito da cidade.Os autarcas abdicam da segurança dos automobilistas em prol dos milhares de euros que entram nos cofres das câmaras com a instalação das superfícies comerciais e postos de abastecimento de combustível à entrada das estradas mais movimentadas dos concelhos.O MIRANTE contactou o arquitecto António Fortes que referiu que esta é uma questão de planeamento e ordenamento do território e profissionalismo que deveria existir nas câmaras municipais e nem sempre acontece. “As autarquias deviam ter técnicos especializados nas questões do ordenamento do território e das estradas mas não têm o que provoca esta situações que prejudicam o trânsito”, afirma.António Fortes defende o modelo espanhol em que todas as superfícies comerciais e postos de abastecimento de combustíveis estão em zonas específicas das zonas industriais das cidades. “Assim já não existe competição para ver quem consegue os locais mais atractivos de modo a conquistar o maior número de clientes”, considera.
Condutores em dificuldades nas saídas de postos de abastecimento

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