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Substituto de Armindo Bento na liderança da Assembleia Municipal de Almeirim ainda não foi eleito

A nova mesa da Assembleia Municipal de Almeirim não foi eleita na sessão desta sexta-feira à noite, dia 21, porque não foram cumpridos os procedimentos legais na entrega das listas. Os partidos com assento na assembleia deviam ter entregue no secretariado a lista para a mesa com 48 horas de antecedência, mas tal não aconteceu. A eleição foi assim adiada para uma sessão extraordinária a realizar dia 12 de Dezembro. Os trabalhos de sexta-feira foram conduzidos pelo primeiro secretário, Carlos Mota, depois do presidente da assembleia, Armindo Bento, ter saído da mesa para ocupar o lugar na bancada do PS. O PS, que tem a maioria na assembleia, já manifestou a intenção de candidatar para a mesa Manuel Bárbara para o cargo de presidente e Carlos Mota e Teresa Filipe como secretários. Recorde-se que a mesa da Assembleia Municipal de Almeirim foi destituída no dia 14 de Outubro, numa sessão extraordinária, na sequência de um pedido de um grupo de nove eleitos socialistas com o objectivo de retirar do cargo de presidente o também socialista Armindo Bento, que está incompatibilizado com o presidente da câmara e seu camarada de partido, Sousa Gomes. Na hora de deixar o cargo, Armindo Bento disse que as funções que exerceu durante mais de 15 anos o honraram muito. E criticou a atitude dos eleitos socialistas realçando que mereceu dos almeirinenses “a legitimidade do seu voto, agora subvertido por uma classe política instalada no poder”. Aproveitou para agradecer aos que nestes anos “contribuíram com a sua efectiva participação para que este órgão autárquico pudesse cumprir a sua função de órgão fiscalizador das actividades camarárias”.Antes de pedir a Carlos Mota para assumir a presidência da mesa, Armindo Bento salientou que “devemos lutar pela credibilidade e seriedade em política. Posicionamento de que não prescindo, porque a nossa honra e dignidade não está à venda, porque também queremos contrariar a regra histórica que ensina que a regra de colocar as trancas na porta quando a casa já foi arrombada, raramente é substituída pela capacidade de antecipar os acontecimentos”.

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