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Atrasos na construção de ponte militar provisória sobre o Sorraia

Obras nas pontes de Coruche podem arrastar-se até ao Verão de 2009
A montagem da ponte militar sobre o rio Sorraia que irá permitir escoar o trânsito automóvel junto a Coruche durante a requalificação das três pontes metálicas mais próximas da vila está atrasada. Final de Fevereiro ou início de Março de 2009 são as datas apontadas para a montagem da travessia. O reconhecimento da situação parte do presidente da Câmara de Coruche, após reunião realizada há duas semanas com responsáveis da Estradas de Portugal (EP) e da Escola Prática de Engenharia (EPC), entidades parceiras na intervenção.Segundo Dionísio Mendes (PS) trata-se de um atraso significativo tendo em conta a evolução das obras. “Após a instalação da ponte, para a qual serão precisas cerca de três semanas, ainda será necessário fazer os concursos para os encontros da ponte, o arranjo das margens e caminhos de acesso. Vamos chegar ao Verão ainda com obras”, disse o autarca no final da última reunião de câmara. Reconheceu que a burocracia da abertura e conclusão de concursos e da cabimentação de verbas para as obras atrasou a empreitadas.Para o autarca é também essencial reforçar a segurança da Estrada de Meias que tem recebido desvio do tráfego entre a quarta e sexta pontes, que estão a ser intervencionadas e nas quais está interdita a circulação. À estreiteza da estrada, juntam-se as bermas baixas e com lama e buracos, sem esquecer a falta de sinalização horizontal no pavimento e a deficiente sinalização de indicação do desvio nas estradas nacionais 114 e 119.Recorde-se que só no início de Julho a EP decidiu publicar o anúncio de concurso público para construção dos acessos à ponte militar provisória, incluindo a execução dos encontros da ponte nas margens (ver edição de 7 Agosto 2008). O prazo de execução dessa empreitada é de 180 dias, para um custo de 420.020 euros mais IVA. A admissão de propostas a concurso decorreu até 13 de Agosto. A estrutura da ponte militar provisória deverá ser montada cerca de um quilómetro a montante da ponte Teófilo da Trindade, ligando a estrada de Meias e a estrada da Erra, na zona de Santo André. No acordo entre EP, EPE e autarquia fica estabelecido que a ponte militar será usada durante quatro meses, além de mais um mês para montagem. A autarquia disponibiliza terrenos de acesso a ambas as margens e define uma zona de estaleiro de 2.500 metros quadrados. Terá ainda de garantir alimentação e alojamento a 36 militares durante a operação de montagem e desmontagem da travessia.A estrutura militar vai ter capacidade para circulação de viaturas até 20 toneladas o que, além do tráfego de veículos ligeiros, irá permitir a circulação de autocarros de passageiros, de camiões de recolha de lixo e das centenas de pessoas que trabalham na Zona Industrial do Monte da Barca.

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