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Agricultura portuguesa recebeu apoios de 1.244 milhões de euros em 2008

A agricultura portuguesa recebeu apoios de 1.244 milhões de euros em 2008 contra mil milhões no ano anterior, revelou terça-feira o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, que falava durante uma audição na comissão parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, salientou que no âmbito do Programa para o Desenvolvimento Rural (Proder) foram pagos 425 milhões de euros até ao final de Dezembro. O ministro revelou que 100 mil agricultores receberam cerca de 190 milhões de euros em medidas indemnizatórias, mas também foram pagas medidas agro-ambientais, regadio e grupos de acção local, com 315 milhões de euros.O deputado Abel Baptista, do CDS/PP, desvalorizou o pagamento daqueles apoios, dizendo que "estavam orçamentadas verbas para o Proder de 714 milhões de euros". "Em 2008, gastamos tudo o que estava orçamentado", contrapôs Jaime Silva, recordando que o governo avançou com um reforço de 100 milhões de euros para poder alavancar investimentos de mil milhões de euros, que espera aprovar brevemente, uma forma de ajudar o sector a enfrentar as consequências da crise mundial. Os deputados da oposição questionaram o ministro sobre vários assuntos, com especial incidência na gestão da floresta, com as medidas e ponto de situação do combate ao nemátodo do pinheiro, mas também acerca da passagem para a mobilidade especial de vários funcionários do Ministério.Jaime Silva esclareceu o deputado Hélder Amaral, do CDS/PP, partido que pediu a presença do ministro no parlamento, sobre o programa de combate ao nemátodo, o qual foi actualizado após o seminário internacional realizado em Outubro e que reuniu especialistas de todo o mundo nesta doença. O ministro avançou que foi feito um investimento de 14 milhões de euros no combate à doença do pinheiro, uma tarefa seguida em coordenação com a União Europeia, que canalizou para Portugal 10 milhões de euros para esse efeito.Em resposta ao deputado comunista Agostinho Lopes, e a Alda Macedo, do Bloco de Esquerda, o ministro voltou a garantir que, no Ministério da Agricultura, a lei é cumprida na mobilidade de funcionários, e os seus direitos acautelados, tendo avançado os exemplos de uma direcção-geral que recomeçou todo o processo pois não tinha seguido as regras estipuladas, ou da reabertura de dossiers e readmissão de trabalhadores.

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