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Apostar no investimento para combater a crise

O Governo tem pouca margem de manobra para combater a crise, mas optou pelo caminho “mais fácil”, investindo em áreas tradicionais, em vez de apostar em sectores de “futuro”, como portos ou energia, defende um responsável da SaeR.O sócio-gerente da SaeR - Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco, José Poças Esteves, falava na apresentação do relatório trimestral, de Dezembro, onde salientou que se está a viver uma mudança de época e “o que resulta depois da crise será diferente do que existe agora” em termos económicos e da gestão das empresas.“O Governo está a fazer o seu papel e reagiu relativamente rápido, mas não tem muita margem de manobra devido aos erros cometidos no passado”, sendo a via da aposta na procura externa difícil porque Portugal depende de países que estão em recessão, referiu.Assim, segundo a opinião de Poças Esteves, o Governo de José Sócrates “está a ir pela solução mais fácil”, ou seja, do investimento em áreas onde o efeito a longo prazo não está medido. “É mais do mesmo, uma política tradicional”, acrescentou.As críticas do responsável da SaeR, fundada pelo economista Ernâni Lopes, relacionam-se com o investimento em infraestruturas como o novo aeroporto de Lisboa ou o TVG, projectos que “podem ser redefinidos porque a situação se alterou”, ou novas estradas que “não trazem muito valor acrescentado” ao país.Para Poças Esteves, o investimento deve dirigir-se a sectores “de futuro”, numa perspectiva de desenvolvimento a médio ou longo prazo, sendo os portos, a logística, as obras costeiras para a naútica e a energia exemplos de alternativas.

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