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Central de Cervejas garante que vai tentar manter os mil postos de trabalho

Central de Cervejas garante que vai tentar manter os mil postos de trabalho

Redução do consumo pode obrigar a reajustamentos nas várias unidades do grupo
O presidente da Comissão Executiva da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, Alberto da Ponte, definiu na segunda-feira a manutenção dos cerca de mil postos de trabalho como a principal preocupação da empresa instalada em Vialonga, Vila Franca de Xira para 2009.“Vamos tentar manter o emprego o mais possível. É uma grande preocupação nossa: Manter a massa crítica, de modo a não ter de fazer revoluções estruturais dentro da empresa”, disse Alberto da Ponte, num cocktail no Porto para assinalar a primeira reunião do ano da Comissão Executiva da empresa.O administrador admitiu que um eventual agravamento da crise, com redução significativa do consumo de cerveja, água engarrafada e refrigerantes, poderá conduzir a despedimentos mas sublinhou que não vê, neste momento, “razão nenhuma para o fazer”.“Ninguém pode fechar a porta a nada”, afirmou, salientando que as empresas têm dificuldade em definir cenários, porque a evolução que a actual crise irá ter é imprevisível.Alberto da Ponte referiu que a Central de Cervejas e a Sociedade das Águas do Luso têm actualmente “cerca de mil funcionários”, número que se tem mantido estável desde 2004.“Estamos no bom caminho. É uma equipa muito motivada para continuar a crescer”, adiantou. Alberto da Ponte escusou-se a revelar a evolução da facturação da Central de Cervejas em 2008, justificando com o “período de silêncio” imposto pela casa-mãe, a holandesa Heineken, até 18 de Fevereiro, data de divulgação das contas do grupo.O presidente executivo disse, contudo, que a empresa teve em 2008 “uma performance bastante satisfatória”, com crescimento da quota de mercado da Sagres e com um aumento das exportações.Alberto da Ponte afirmou que a perda de confiança dos consumidores foi determinante para a queda do consumo de cerveja, na ordem dos três por cento em todo o sector, registada em 2008, especialmente a partir de Setembro. Para o administrador, “a consciência da crise e a publicidade da crise” tiveram “um efeito quase automático sobre o consumo de cerveja, água e refrigerantes a partir de Setembro”.“E começou já em Agosto. Não foi um bom Verão [para o consumo de bebidas]. Foi um Verão atípico, com temperaturas abaixo do normal”, disse.Alberto da Ponte referiu que a Heineken e a Central de Cervejas continuam a negociar a construção de uma fábrica de cerveja em Angola mas afirmou que as duas empresas decidiram “reservar uma confidencialidade absoluta” sobre o negócio, enquanto as conversações durarem. “O nosso foco em Angola continua como existia antes de sermos comprados pela Heineken”, frisou, realçando que o director executivo da casa-mãe ainda recentemente elogiou a importância estratégica da presença da Central de Cervejas nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
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