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Tó Zé Brito sugere corte de serviço de Internet a quem faz “downloads” ilegais

Comparar um “download” ilegal de uma música a um roubo de um automóvel é o caminho mais rápido para ninguém levar a sério o autor de tal aberração. Não se deve comparar o que não é susceptível de comparação e o valor de uma e da outra coisa retiram essa veleidade a quem queira ser levado a sério.Se calhar, a par de algumas medidas que devem, de facto, ser tomadas, para proteger os direitos de autor, seria útil, também, que fosse feita uma análise séria aos preços praticados, em Portugal, no comércio da música. Por comparação com outros países, concluir-se-ia pela sua exorbitância.Como em outros, também neste sector da actividade económica, a inacessibilidade decorrente dos preços praticados, leva a que as pessoas cometam pequenos desvios para conseguir o produto. São as chamadas vias alternativas que, não obstante serem passíveis de alguma censura, desde que se destinem a consumo do próprio, nem sequer me parecem merecedoras de alguma punição.A primeira medida de combate a estas práticas deveria partir dos próprios agentes musicais - produtoras, distribuidoras e comerciantes - trazendo para o campo do admissível os preços praticados ao público consumidor.Nada disto é novo. A música - como os filmes e outros produtos similares - sempre foi um produto de reprodução fácil, ao arrepio da Lei. No tempo das cassetes já era assim. A única novidade é que, agora, as ferramentas de reprodução são, infinitamente, mais eficazes e muito mais velozes.É o preço da “Aldeia Global”, no melhor que isso tem e, também no seu pior. Chico Zé

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