Depois do plano economico-social apresentado pelo executivo do Cartaxo e das medidas de combate à crise e à pobreza no concelho, preconizadas pelo PSD, na última Assembleia Municipal do Cartaxo foi a vez do BE defender a aplicação de uma plano de acção imediata. Sob forma de recomendação ao executivo, Francisco Colaço sugeriu que se faça o levantamento da situação social do concelho, para saber o número de desempregados, o seu perfil, habilitações e contexto familiar, além de sugerir que a câmara crie um refeitório social em colaboração com um banco alimentar e se sirva uma refeição gratuita ou a preço simbólico uma vez por dia. O bloquista defendeu ainda a isenção do pagamento das facturas de água que fiquem aquém dos 7,5 metros cúbicos para agregados com baixos rendimentos ou que vivam situação de desemprego. E que se garanta o pagamentos dos custos com infantários aos desempregados. Entre outras propostas, Francisco Colaço propôs ainda a criação de um banco de bens solidário, destinado a receber donativos de peças de vestuário e outros bens. A CDU concordou com a proposta e Emília Soares recordou que o concelho tem uma taxa de desemprego na ordem dos nove por cento, o que corresponde a cerca de 800 trabalhadores. Os deputados do PS lembraram que a câmara já põe em prática ou tem em atenção algumas das medidas preconizadas pelo BE, como é o caso das refeições servidas nos espaços escolares e a criação de um gabinete de apoio ao desempregado. Na votação do documento, PS e PSD abstiveram-se enquanto CDU e BE votaram a favor, sendo que houve um voto contra.