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Entidade Regional de Turismo transfere 1,1 milhões para Turismo de Lisboa

Acordo em relação ao orçamento ao fim de três meses de divergências
A Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (ERT-LVT) e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) já chegaram a acordo sobre as competências e as verbas a transferir para esta última entidade. Foi aprovado na última reunião da entidade regional, ao fim de mais de três meses de negociações e três reuniões da direcção, entregar à ATL a gestão turística na capital e nos municípios de Oeiras, Sintra, Mafra e Cascais, comprometendo-se a entidade regional a transferir o montante de 1,1 milhões de euros do montante total de 3,7 milhões que recebe do Estado. O acordo, que estava a ser difícil de atingir devido a divergências entre os dois blocos representados na direcção da ERT-LVT (os que têm afinidades com a região de Lisboa e os restantes), abrange também uma parte dos funcionários que transitaram das antigas regiões de turismo para a nova entidade, criada no final de 2008. Duas dezenas de trabalhadores dos postos de turismo do Estoril, Ericeira e Cascais ficam sob administração da ATL, que conseguiu que a Entidade Regional de Turismo assumisse o pagamento de metade dos custos com este pessoal, no valor de cerca de 200 mil euros.Para o presidente da ATL, Vítor Costa, “era necessário encontrar-se uma situação de equilíbrio” que permitisse o bom funcionamento desta associação. Mas ainda fica a faltar a aprovação do orçamento da ERT-LVT pela assembleia-geral, presidida pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), que ainda não tem uma data definida para reunir. Vítor Costa disse a O MIRANTE que já foi comunicado ao presidente da direcção da entidade regional, o socialista Joaquim Rosa do Céu, que saiu da presidência da Câmara de Alpiarça para assumir este cargo, que “este tem que ser aprovado o mais rápido possível”. Recorde-se Vítor Costa tinha feito notar na edição passada de O MIRANTE (ver notícia em www.omirante.pt) que a falta de um orçamento aprovado “é sempre limitativo”, porque se vive em gestão corrente e não se pode podem programar investimentos de maior envergadura, como acções de promoção turística interna. Lembre-se que a tomada de posse dos órgãos directivos ocorreu a 19 de Novembro e a primeira reunião da direcção teve lugar quase um mês depois, a 12 de Dezembro. Desde essa data que a resolução das questões relativas à transferência de competências para a ATL e ao orçamento têm andado a arrastar-se de reunião para reunião. Rosa do Céu estava nestas negociações numa posição fragilizada porque dos nove elementos da direcção, quatro estão ligados à área de Lisboa. São eles os representantes do Turismo do Estoril (antiga Junta de Turismo da Costa do Estoril) e dos municípios de Mafra e Sintra e o presidente da ATL. Com interesses fora da região de Lisboa estão outros quatro elementos, que são o presidente Rosa do Céu e os vice-presidentes Manuel Faria (Tomar) e Eufrázio Filipe (Setúbal) e ainda a presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha. Quem pode desempatar é o representante da Associação dos Restaurantes e Similares de Portugal (ARESP) e vice-presidente desta organização, Armando Fernandes, que também faz parte da direcção da ATL como vogal. A Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo veio agregar as organizações do turismo de Lisboa e as regiões de turismo do Ribatejo, Costa Azul (Setúbal) e Templários (Tomar).

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