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João Fortunato 47 anos

Funcionário de estabelecimento de apoio a crianças deficientes mentais, Vale de Figueira

“Tenho fobia das alturas. Mete-me aflição olhar do alto para baixo. Ainda há pouco tempo fui à Barragem do Castelo de Bode, espreitei lá para baixo e tive que sair logo dali porque me comecei a sentir mal”

Segue alguma tradição da Páscoa?Não. Normalmente não ligo muito. Tirando a oferta de amêndoas às crianças não vou mais além. Já fui frequentador da igreja, mas depois por questões pessoais abandonei um bocado a prática religiosa.Não deixa de comer carne na Semana Santa?Só não como carne na Sexta-Feira Santa, um bocado por tradição da casa da minha mãe, e também porque aqui em Vale de Figueira há uma história que diz que uma mulher obrigou o filho a comer carne nesse dia e no dia a seguir o filho faleceu. Isso bateu-me um bocado quando era criança e acabou por ficar até agora.É capaz de assistir a um jogo de futebol até ao fim?Sim. Principalmente quando é um jogo do meu Benfica. No sábado com o Guimarães assisti até ao fim, mas custou um bocado. Não sou tão fanático que quando estou a perder abandone o barco.Quando foi a última vez que foi ao cinema?Foi há pouco tempo. Fui com o meu filho mais novo ver o filme “Amália”. Fui por curiosidade e por gostar de fado. O filme está bem feito mas retrata pouco a vida da fadista.A qualidade de vida da aldeia onde vive ainda é boa?É muito melhor do que na cidade. Há muito menos poluição, há muito mais sossego e sobretudo respira-se ar puro e segurança.Tem alguma fobia?Tenho fobia das alturas. Mete-me aflição olhar do alto para baixo. Ainda há pouco tempo fui à Barragem do Castelo de Bode, espreitei lá para baixo e tive que sair logo dali porque me comecei a sentir mal. Não sei porque é que isto acontece, nunca tive qualquer situação de queda que me deixasse traumatizado.Qual é o seu maior vício?É o atletismo. Vivo a modalidade 24 horas por dia. Esta sala onde estamos, com mais de um milhar de troféus, é fruto de um filho que criei. Nasceu há 19 anos e até hoje continua a crescer. Já sentiu a crise no seu bolso?Já. O dinheiro que recebemos de ordenado tem que ser bem gerido. É difícil chegar ao fim do mês com alguma sobra. Está tudo pela hora da morte. Temos que evitar muita coisa, não vamos ao cinema como queríamos, as férias são passadas aqui, praia nem vê-la. Até na organização das provas de atletismo se nota a crise. Os troféus vão encolhendo no tamanho e na quantidade.Qual é o seu lema de vida?Honestidade, simplicidade e verdade. Sou amigo do meu amigo e gosto de ser frontal com as pessoas.Nunca se sentiu penalizado por isso?Já. Mas não ligo a isso. Quando passei a sentir-me gente tracei o meu caminho e sigo-o independentemente daquilo que as pessoas me fazem ou do que dizem.Segue alguma tradição da Páscoa?Não. Normalmente não ligo muito. Tirando a oferta de amêndoas às crianças não vou mais além. Já fui frequentador da igreja, mas depois por questões pessoais abandonei um bocado a prática religiosa.Não deixa de comer carne na Semana Santa?Só não como carne na Sexta-Feira Santa, um bocado por tradição da casa da minha mãe, e também porque aqui em Vale de Figueira há uma história que diz que uma mulher obrigou o filho a comer carne nesse dia e no dia a seguir o filho faleceu. Isso bateu-me um bocado quando era criança e acabou por ficar até agora.É capaz de assistir a um jogo de futebol até ao fim?Sim. Principalmente quando é um jogo do meu Benfica. No sábado com o Guimarães assisti até ao fim, mas custou um bocado. Não sou tão fanático que quando estou a perder abandone o barco.Quando foi a última vez que foi ao cinema?Foi há pouco tempo. Fui com o meu filho mais novo ver o filme “Amália”. Fui por curiosidade e por gostar de fado. O filme está bem feito mas retrata pouco a vida da fadista.A qualidade de vida da aldeia onde vive ainda é boa?É muito melhor do que na cidade. Há muito menos poluição, há muito mais sossego e sobretudo respira-se ar puro e segurança.Tem alguma fobia?Tenho fobia das alturas. Mete-me aflição olhar do alto para baixo. Ainda há pouco tempo fui à Barragem do Castelo de Bode, espreitei lá para baixo e tive que sair logo dali porque me comecei a sentir mal. Não sei porque é que isto acontece, nunca tive qualquer situação de queda que me deixasse traumatizado.Qual é o seu maior vício?É o atletismo. Vivo a modalidade 24 horas por dia. Esta sala onde estamos, com mais de um milhar de troféus, é fruto de um filho que criei. Nasceu há 19 anos e até hoje continua a crescer. Já sentiu a crise no seu bolso?Já. O dinheiro que recebemos de ordenado tem que ser bem gerido. É difícil chegar ao fim do mês com alguma sobra. Está tudo pela hora da morte. Temos que evitar muita coisa, não vamos ao cinema como queríamos, as férias são passadas aqui, praia nem vê-la. Até na organização das provas de atletismo se nota a crise. Os troféus vão encolhendo no tamanho e na quantidade.Qual é o seu lema de vida?Honestidade, simplicidade e verdade. Sou amigo do meu amigo e gosto de ser frontal com as pessoas.Nunca se sentiu penalizado por isso?Já. Mas não ligo a isso. Quando passei a sentir-me gente tracei o meu caminho e sigo-o independentemente daquilo que as pessoas me fazem ou do que dizem.

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