A Assembleia Municipal da Chamusca aprovou por unanimidade uma proposta do executivo camarário que tem como objectivo o financiamento a cem por cento pelo município das infraestruturas da futura Zona de Actividades Económicas (ZAE) da Parreira. Um empreendimento a construir num terreno situado no lugar de Matafome, que foi adquirido pela Associação de Desenvolvimento Industrial da Parreira (ADIP). O contrato programa a celebrar entre a câmara e a ADIP ainda não tem verbas estipuladas, “mas é uma medida que tinha que ser tomada para que a associação possa continuar a desenvolver o seu trabalho”, disse o presidente da Câmara da Chamusca, Sérgio Carrinho (CDU).A ADIP é pioneira na compra de terrenos para a zona industrial no concelho da Chamusca. E o facto dos industriais da Parreira se terem unido permitiu-lhes avançar com a compra do terreno de Matafome, substituindo-se à autarquia. “Por isso a câmara é apenas um parceiro que não podia ficar afastado deste processo”, disse o autarca.“Avançámos com a constituição da associação e não parámos, montámos um posto de combustível num terreno emprestado pela câmara e comprámos o terreno onde vai ser construída a zona industrial”, disse Manuel Rodrigues António, membro da ADIP. Acrescenta que os lotes já estão todos sinalizados e que os industriais locais querem avançar com as obras o mais rapidamente possível.O contrato programa foi assinado pela câmara e pela ADIP, domingo, em cerimónia pública no local, e ao mesmo tempo foi lançada a primeira pedra da Zona de Actividades Económicas, onde um dos 26 lotes fica à disposição da câmara para a construção da futura ETAR da Parreira.