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Desemprego pode ser uma oportunidade para entrar na vida empresarial

Desemprego pode ser uma oportunidade para entrar na vida empresarial

Ministro do Trabalho incentiva desempregados e empresários em Torres Novas
Durante 10 anos Carlos Mota deu o máximo como trabalhador de uma multinacional no ramo da hotelaria. Quando chegou ao topo da carreira foi dispensado e viu-se no desemprego. Não baixou os braços. Foi ao Centro de Emprego de Santarém, mas em vez de pedir o subsídio de desemprego pediu apoio para montar o seu negócio.Carlos Mota criou uma pequena empresa com a ajuda do programa Iniciativas Locais de Emprego e hoje tem um restaurante de comida italiana que é um caso sério de sucesso.“O desemprego foi a melhor coisa que me podia ter acontecido. O restaurante está aberto há três meses e está a correr muito bem. Estão todos convidados a ir conhecer”, disse o jovem empresário na cerimónia de assinatura de contratos que criaram 70 postos de trabalho no distrito de Santarém, na sexta-feira em Torres Novas.A iniciativa integrada no programa Emprego 2009 foi presidida pelo ministro do Trabalho.Os contratos assinados por empresários, instituições de solidariedade social, associações e desempregados do distrito são relativos a 33 estágios profissionais - 22 surgiram no âmbito do programa InovJovem e 15 respeitam a Iniciativas Locais de Emprego (ILE).O ministro Vieira da Silva aproveitou a oportunidade para incentivar os desempregados e os empresários a aproveitarem as oportunidades que as crises despertam. “A redução dos valores do desemprego passa muito por este trabalho de ajudar quem tem de tomar decisões de as tomar a favor do emprego”, papel que cabe às políticas públicas, aos empresários e aos cidadãos. O presidente do conselho directivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional, o ribatejano Francisco Madelino, enunciou um conjunto de oportunidades que ficam à disposição dos desempregados e dos jovens que procuram o primeiro emprego. O Estado criou incentivos para as empresas que empregam jovens recém-formados e desempregados que passam por isenções ou reduções das prestações sociais e adiantamento de verbas para reforçar a liquidez das empresas. Para os desempregados há um reforço das oportunidades de formação, estágios pagos pelo Estado e a oportunidade de trabalhar em instituições de solidariedade social, entre outras medidas.O presidente da Câmara de Torres Novas referiu que os autarcas têm obrigação de ajudar a criar emprego, fomentando dinâmicas de desenvolvimento. António Rodrigues (PS) apelou ao ministro Vieira da Silva para que interceda no sentido de desbloquear rapidamente as verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) fundamentais para o avanço dos projectos apresentados pelos municípios e empresas da região.
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