A Inspecção Geral da Administração Local (IGAL) decidiu anular um concurso público lançado pela Câmara do Cartaxo para o preenchimento de 14 lugares de chefes de secção. A IGAL entendeu que não podia ser porque havia secções que, se o concurso fosse em frente, ficariam só com chefe já que ninguém se tinha lembrado de contratar primeiro os necessários funcionários administrativos (no mínimo 4 por secção). Um pormenor despiciendo, já que a autarquia tinha de começar por algum lado. E ter secções com funcionários e sem chefia também não nos parece um bom princípio. Num momento de crise como o que se vive actualmente, a criação de emprego (ou pelo menos de melhores condições salariais para aqueles que já tinham emprego no município ou fora dele) devia ser mais bem compreendida. Aliás, esse concurso devia integrar de pleno direito o conjunto de medidas recentemente apresentado pela Câmara do Cartaxo para ajudar os munícipes nesta fase tão complicada.