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Nersant contra taxas de juro “escandalosas” praticadas pela banca na região

Nersant contra taxas de juro “escandalosas” praticadas pela banca na região

Associação ameaça divulgar publicamente as taxas cobradas às PME pelos diferentes bancos
A Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant pondera divulgar publicamente as taxas de juro mais “escandalosas” cobradas a empresas pela banca na região. Essa é uma das medidas inseridas no plano de acção que a associação delineou para combater a crise e que já foi objecto de debate com alguns responsáveis bancários. Algumas agências estarão a praticar taxas entre os 18 e os 21 por cento sobre empréstimos contraídos por empresas. O que para a Nersant é inconcebível. A Nersant defende que, mais do que contrair novos financiamentos por parte das pequenas e médias empresas (PME), é imperioso consolidar o passivo bancário, “reduzindo a exigibilidade dos empréstimos e a sua pressão sobre a tesouraria, aumentando desta forma a liquidez das empresas”.Nesse sentido, e para evitar que o tecido empresarial não esteja tão dependente da banca tradicional em termos de financiamento, a Nersant propõe a criação de uma linha de crédito suportada no sistema de garantia mútua que aponta em três direcções: consolidação do passivo bancário das empresas (transformando empréstimos de curto prazo em empréstimos de médio e longo prazo); reforço do seu fundo de maneio; dinamização de investimentos.A associação sugere também a implementação de dois instrumentos de reforço dos capitais próprios das PME sem intervenção da banca: a emissão de obrigações participantes; a subscrição de acções ou quotas preferenciais. Ainda no apoio às PME, a Nersant propõe a criação de uma “linha para fusões e aquisições”, o “reforço dos fundos de capital de risco” e a “celeridade no pagamento das dívidas do Estado às empresas”. No plano fiscal, a Nersant preconizou a redução da carga fiscal que incide sobre as empresas, nos casos da Taxa Social Única, IRC, a isenção de IMI, IMT e imposto de selo e a suspensão do pagamento especial por conta.Protecção social para pequenos empresários Outra reivindicação da Nersant em época de crise é de que os empresários em nome individual e os gerentes de micro e pequenas empresas devem ter os mesmos direitos, em termos de protecção social, que os trabalhadores em casos de falência. Designadamente a atribuição de subsídio de desemprego."Tem havido uma série de programas de apoio a desempregados para criarem o seu próprio emprego (…). Se continuas-sem na situação de desemprego continuavam a receber subsídio, mas muitos deles criaram o seu próprio negócio e alguns estão com dificuldades. A empresa vai para insolvência e não têm um único centavo de protecção social", considera o presidente da direcção da Nersant, José Eduardo Carvalho, acrescentando que esses pequenos empresários "estão numa situação pior que os próprios empregados, que esses ainda conseguem ter subsídios de desemprego".
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