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Sérgio Silva

Sérgio Silva

Transitário, 33 anos, Alverca do Ribatejo

“A saúde pública é um ponto que deve fazer as entidades competentes agir no imediato. É inconcebível que um cidadão que tenha ou não médico de família, caso necessite de uma consulta no próprio dia, tenha que se sujeitar a ir para a porta às primeiras horas do dia. Correndo o risco de não ter consulta, caso esgotem as três vagas para cada médico”.

Depois da abertura das fronteiras o que mudou?Melhorou a agilização nos procedimentos aduaneiros no que diz respeito ao trânsito, mas por outro lado, há mais facilidade no tráfego de substâncias ilícitas e tráfego humano.Que trabalho faz um transitário?Planeia um transporte. Marítimo, aéreo ou terrestre.Como está o negócio?Infelizmente não foge ao panorama global. Estamos a atravessar uma fase dificílima de negócios não só em termos de rentabilidade, mas sobretudo no aspecto quantitativo e de contencioso.Como vê a saída de três médicos do centro de saúde de Alverca para o Forte da casa?É o chamado “tapar a cabeça para descobrir os pés”. O mais caricato neste caso é que o cobertor é do tamanho de um cinto. Em Alverca, a saúde pública é um hino ao desespero de quem necessita de usar os serviços.O que está mal em Alverca?Existe sempre algo para melhorar. A saúde pública é um ponto que deve fazer as entidades competentes agir no imediato. É inconcebível que um cidadão que tenha ou não médico de família, caso necessite de uma consulta no próprio dia, tenha que se sujeitar a ir para a porta às primeiras horas do dia. Correndo o risco de não ter consulta, caso esgotem as três vagas para cada médico. Isto para já não falar nas faltas constantes dos poucos médicos que exercem funções neste centro de saúde.O que faz falta na cidade?Uma alternativa válida à Estrada Nacional 10, nomeadamente para a circulação de veículos pesados de mercadorias. Sendo Alverca uma cidade com um histórico crescente de empresas de logística e transportes é necessário ter coragem para avançar do estado passivo, que envolve toda a teia burocrática e utópica, para a acção, no sentido de mudar alguma coisa. Atravessam diariamente a cidade cerca de 10.000 viaturas.Medicamentos de marca ou genéricos?O que a consciência de quem ganhou o direito de os prescrever ditar. Sou apologista de que não podemos cair no risco estúpido de entrar em falsos dilemas, quando por detrás de toda a polémica, os interesses financeiros de quem menos necessita, falam mais alto. Estamos a falar de substâncias a que muitos homens e mulheres dedicaram grande parte da sua vida, com amor, persistência e convicção fazendo pesquisas e análises. Campo ou cidade?Campo sem qualquer hesitação. Por razões de força maior temos de viver na cidade. Mas desgasta uma pessoa.Quem vai ganhar o campeonato de futebol?Futebol Clube do Porto, com todo o mérito e orgulho merecido. Apesar de reconhecer que o Sporting está a dar alguma luta. Quanto ao Benfica, não me parece que a oito pontos consiga ainda lá chegar.
Sérgio Silva

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