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Paulo Neves ao ataque na apresentação como candidato do PSD à Câmara do Cartaxo

O empresário do Cartaxo Paulo Neves foi formalmente apresentado segunda-feira como candidato do PSD à presidência do município. Perante mais de uma centena de pessoas reunidas num hotel da cidade, Paulo Neves recorreu à palavra coragem para definir a sua decisão de ir em frente no desafio de conquistar a câmara ao PS. Por isso começou ao ataque. Constata que “o concelho está parado, suspenso” e que as finanças municipais estão depauperadas e que esse é o principal problema a sanar, quando as despesas persistem em aumentar e as receitas não crescem.Com críticas à gestão do socialista Paulo Caldas, o candidato do PSD lembrou que foram alienados terrenos municipais e concessionada a água por 30 anos, decisões que reduzem a margem de manobra da autarquia, além de se ter cada vez dificuldade em recorrer ao crédito de médio e longo prazo. “Será que alguém com consciência da vida empresarial acredita verdadeiramente que Câmara do Cartaxo está a pagar aos seus fornecedores num prazo médio de 47 dias? Eu acho que não. Se for presidente da câmara não darei prioridade ao projecto da unificação dos jardins, orçado em mais de dez milhões de euros”, garantiu.Paulo Neves lembrou que quem quer investir em habitação ou numa empresa no concelho tem como obstáculo o plano director municipal. Que a zona industrial do Casal Branco já tem oito anos, sem ainda ver a cor de qualquer empresa, até a da Avipronto. “Qual foi a última empresa com alguma dimensão que aqui se instalou e criou postos de trabalho? Qual foi e quando foi?”, questionou. Do estado do concelho, Paulo Neves passou ao estado da gestão socialista da câmara. Considera que está em curso um projecto de manutenção no poder por alguns elementos ligados ao PS e responsabiliza a sua liderança por uma falta de estratégia, com ideias avulsas, sem estratégia económica ou objectivos. “Falta coragem, muita coragem”, analisou, antes de ser aplaudido por uma plateia onde se encontrava José Eduardo Carvalho, presidente da Nersant, o líder do núcleo local da Nersant, Jorge Pisca, ou o ex-eleito do PS, Elias Rodrigues, entre outras conhecidas figuras do Cartaxo.O presidente distrital do PSD, Vasco Cunha, sublinhou o passo dado por alguém que não precisa da política para ter mais amigos, bens materiais ou inimigos, dando a cara pela terra. “Há uma equipa da câmara nos últimos oito anos que vem perdendo força e fulgor. São já poucos os da equipa original”, contatou.Pedro Reis, presidente da concelhia “laranja”, diz que o objectivo é ter um projecto ganhador. E lembra que quando muitos falavam em atraso na definição da estratégia do partido, o PSD é o primeiro a indicar o seu candidato.A mulher e filho de Paulo Neves estiveram presentes para lhe dar ânimo na candidatura. Maria José diz que o marido tem força, coragem e muita dedicação à terra onde nasceu. “Acho que se vai dar bem nesta luta. É uma pessoa muito competente, honesta, uma pessoa justa, recta e sensível”, concluiu. Paulo Neves é casado e tem dois filhos, é gerente da empresa Agrosport e vice-presidente da direcção do núcleo do Cartaxo da Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant.

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