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Maria de Fátima Figueiredo

Maria de Fátima Figueiredo

41 anos, professora, Santarém

“Achava muito bem que se referendasse a realização de corridas de toiros. A tradição são as pessoas que a fazem e dantes também era socialmente aceite o marido bater na mulher”

Alguma vez visitou um mouchão?Estive perto de alguns mas não visitei nenhum, lembro-me que estive perto do Patacão, em Alpiarça. São locais bons para se reflectir, meditar e esquecer a agitação do dia a dia no contacto com a natureza. Como reagiria perante uma forte discussão entre marido e mulher perto de si?Primeiro tentava acalmar os ânimos. Se a situação aquecesse chamava a polícia. Nunca me calo perante injustiças ou situações incómodas.O que mais aprecia num homem?A inteligência. A cultura, o interesse por várias áreas e temas, por ser pessoa com iniciativa, participativa a nível político e cívico, que goste de dinamizar acções e que não seja acomodada. É verdade que os alunos de hoje são mais mal comportados?Há sempre alguns reguilas. Felizmente aqui no Cartaxo tenho a sorte de ter alunos que são humanos, humildes, que se preocupam com o professor quando está doente ou com ar cansado. Em cada turma há uns piores e outros melhores mas sem dúvida que são mais rebeldes e mais conversadores hoje em dia. Foi provar os tintos do Cartaxo na Festa do Vinho?Não fui, não tive tempo por ter estado em Lisboa. Mas concordo com este tipo de certames, tirando os abusos. Os meus alunos contaram que viram colegas de 14 e 15 anos embriagados. É triste que os pais não estejam presentes nestas alturas. Com o calor que anda a fazer o que gosta mais de comer e beber?Gosto de comer e beber e sobretudo gosto de boa gastronomia portuguesa. Nesta altura prefiro caracóis, saladas, fruta e carne grelhada. Para beber, uma Guinness vem sempre a calhar ou um vinho branco fresquinho.Costuma “cuscar” as páginas de necrologia dos jornais?Não, que horror! Só os horóscopos por curiosidade, porque acho que o que lá é pressagiado é adaptável a qualquer pessoa. Acho piada.Lembrou-se do Dia da Mãe para receber e oferecer lembranças?Sim, claro. Costumo entregar uma flor ou ir jantar fora com a minha mãe, para desanuviar e distrair um bocadinho. Mas não sou mãe.Vai a votos nas eleições deste ano ou prescinde de alguma?Vou sim, nem pensar em abster-me! Acho que o cidadão deve intervir sempre, a política está em todo o lado, em todos os hábitos da nossa vida. A política regula a educação, a saúde, os impostos que pagamos e tudo aquilo que compramos. Faz parte do público que vai às corridas de touros?Nem pensar, sou completamente contra! E vou estar esta quinta-feira na manifestação contra as touradas no Campo Pequeno. Tenho ido a todas. Até achava muito bem que se referendasse a realização de corridas de toiros. A tradição são as pessoas que a fazem e dantes também era socialmente aceite o marido bater na mulher.
Maria de Fátima Figueiredo

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