A Festa do Campo, da Lezíria e do Cavalo animou mais uma vez o Cabo, em Vila Franca de Xira, desta vez com muito menos cavalos. A diferença, que se antecipava pelo programa apresentado pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, não passou em claro ao vereador Rui Rei, da Coligação Mudar Vila Franca, saudoso do antigo salão do cavalo, extinto há seis anos por razões orçamentais. “A festa tem de ter uma componente forte de negócio e atrair quem cria cavalos!”, reclamou o autarca. E foi mais longe, deixando críticas à comissão que organizou a festa. “Se eu fizesse parte de uma comissão de entendidos que visse que estava a organizar uma festa do cavalo que era a “Festa do Burro”, apresentava a minha demissão e dizia sou incapaz, sem gastar o dinheiro público!”, apontou.Só que a comissão de entendidos, composta por criadores de cavalos e gente ligada à cultura tauromáquica avançou mesmo com o programa, em formato minimalista, passando claramente de “cavalo para burro”. A afluência de público ficou longe da de outros tempos. Na Golegã, a feira do cavalo está cada vez mais forte. Será que só naquele concelho ribatejano existem cavalos?...