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Caiu da ponte D. Luís e ficou ferido num dedo

Caiu da ponte D. Luís e ficou ferido num dedo

O MIRANTE encontrou mais um sobrevivente que caiu da travessia entre Santarém e Almeirim
José Apolinário Alfaiate tinha acabado de olhar para o relógio. Eram cerca de 17h00 do dia 27 de Setembro de 1977 quando o homem, na altura com 20 anos, entrou na ponte D. Luís proveniente de Santarém em direcção a Almeirim ao volante da sua moto. Entrava ao serviço na Adega Cooperativa de Almeirim às 17h30, mas naquele dia já não conseguiu chegar ao emprego.Já no tabuleiro da ponte decide ultrapassar uma carrinha que transportava trabalhadores que vinham da vindima. Ao mesmo tempo essa carrinha também resolve ultrapassar o veículo que seguia à sua frente. José Alfaiate conta a O MIRANTE que o guiador da moto embateu na carrinha, despistando-se e caíndo do tabuleiro para o Tejo.“Durante a queda desmaiei e só acordei com o impacto na água. Caí na margem do rio do lado de Almeirim. Deixei-me ir com a corrente. A sorte é que estava uma mulher a lavar roupa no rio e foi chamar o tio que era pescador”, recorda José Apolinário Alfaiate. O pescador, conhecido por “ti Luís”, resgatou-o da água. Ficou ferido num dedo, devido ao embate na carrinha, que depois teve que ser amputado. José Apolinário Alfaiate considera-se um homem de sorte. “Tive sorte porque caí num fundão o que fez com que não batesse nos bancos de areia. Enquanto a corrente me levava só olhava para cima e parecia que estava a sonhar que nada daquilo tinha acontecido. Nunca pensei que ao cair da ponte fosse possível sobreviver”, explica a O MIRANTE. José Apolinário Alfaiate é o exemplo de que é possível sobreviver de uma queda de mais de 20 metros de altura.
Caiu da ponte D. Luís e ficou ferido num dedo

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