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Gestão de 2008 da Câmara de Coruche aprovada na assembleia

A prestação de contas e relatório de gestão da Câmara de Coruche referentes a 2008 foram aprovados pela assembleia municipal com 15 votos a favor, nove contra e quatro abstenções. Na discussão dos documentos a oposição (CDU e PSD) constatou o facto de 2008 ter sido o ano de mais fraco investimento da autarquia desde 2002 e que esse dado apenas aumenta em ciclo eleitoral. Pela CDU, Armando Rodrigues lembrou que o PS não conseguiu camuflar o fraco nível de execução orçamental, enquanto prossegue a política de esbanjamento em campanhas e festejos que soma cerca de “500 mil euros”. Uma situação que o líder camarário, Dionísio Mendes (PS), desmentiu, lembrando que o subsídio maior foi atribuído à Comissão das Festas de Coruche. Mas não revelou quanto se gastou noutros eventos.Armando Rodrigues fez ainda questão de enumerar um conjunto de obras que o executivo se comprometeu a fazer em 2008 e que estão por fazer ou que apenas se iniciaram em 2009. “Falou que o centro escolar de Coruche estaria pronto, que o edifício administrativo do estádio municipal estaria feito. Está por fazer a requalificação do mercado municipal que era para arrancar em 2008, enquanto a estação central de camionagem está parada desde Fevereiro de 2007”, exemplificou. Não se esqueceu que a promessa de apoio à construção de uma nova sede para a Sociedade de Instrução Coruchense é bandeira que está há oito anos por cumprir e que, até o quartel de bombeiros, “prometido” pelo governador civil Paulo Fonseca em 2008, está por arrancar. “Isto só revela que o PS está em fechar de ciclo e não tem mais nada para dar”, concluiu.Por parte do PSD, Francisco Gaspar referiu que a taxa de execução do plano plurianual de actividades se ficou por 62 por cento e que o investimento baixou 60 por cento desde 2005, ano de eleições. Para o vogal social-democrata é ainda preocupante que as despesas correntes tenham aumentando de 2001 para 2008 de 8,6 milhões para 12,4 milhões de euros, e que haja sinais de precariedade para alguns trabalhadores camarários, já que em 2002 havia 40 contratados a termo, face aos 62 de 2008. O presidente da autarquia confirmou que 2008 foi um ano de desaceleração de investimentos mas que isso se deveu à diminuição de receitas próprias e à não disponibilização de verbas de fundos comunitários. Considerou ainda que ir buscar dinheiro à banca não é solução.

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