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Pescador já recuperou cadáveres do Tejo ao fim de 24 horas

Pescador já recuperou cadáveres do Tejo ao fim de 24 horas

O Intendente da PSP de Santarém, Aguinaldo Cardoso, desapareceu há mais de um mês, mas o seu corpo continua por encontrar. As buscas no rio Tejo, onde se suspeita que o oficial terá caído, terminaram 12 dias após o desaparecimento. O facto de não se ter encontrado até agora o corpo faz aumentar as dúvidas da população sobre o que terá acontecido no final de tarde de 27 de Março.Joaquim Pelarigo, 81 anos, passou toda a vida a pescar no Tejo, que conhece como as palmas das mãos. Considera que em circunstâncias normais uma pessoa que tivesse morrido no rio já teria aparecido. O pescador natural das Caneiras, aldeia piscatória nos arredores de Santarém, é um dos que tem dúvidas sobre o caso. “Se ele se tivesse atirado à água e morresse era normal que ao fim de 24 horas o corpo viesse à superfície”. Situação que, acrescenta, seria facilitada pelo facto do rio naquela altura ter um caudal reduzido. O pescador confessa que nunca ajudou nas buscas porque nunca acreditou que alguma vez fosse encontrado o corpo. “Fartaram-se de gastar dinheiro com as buscas, em meios, equipamentos e gasolina para nada. Ninguém viu nenhum corpo cair, apenas ouviram um barulho. Ouvir um barulho na água não quer dizer que seja um corpo a cair”, salienta.Joaquim Pelarigo recordou um episódio que se passou há vários anos em que cinco homens foram andar de barco no Tejo. A meio do passeio o barco virou-se e caíram ao rio. “Encontrámos os corpos ao fim de 24 horas e é o que acontece normalmente”, explica.O presidente da Associação de Nadadores Salvadores de Coruche – Búzios, Alexandre Tadeia, explicou a O MIRANTE que existe uma possibilidade mínima de uma pessoa cair de uma altura de 22 metros e sobreviver. “Os atletas profissionais caem de alturas de 30 metros mas eles sabem entrar correctamente na água”. Acrescenta que uma pessoa que não tenha uma grande experiência em saltos e natação tem mais dificuldade em “saber cair” dentro de água, embora diga que não é impossível.
Pescador já recuperou cadáveres do Tejo ao fim de 24 horas

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