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Livro “Vinhas de Paixão” de Paulo Caldas numa caixa com vinho do Cartaxo

Livro “Vinhas de Paixão” de Paulo Caldas numa caixa com vinho do Cartaxo

Autor diz que não tem pretensões de ser escritor e muito menos um grande escritor

Uma história de amor temperada com elementos auto-biográficos que se desenrola ao longo de pouco mais de uma centena de páginas, tendo por pano de fundo vinhas, vinhos e muita informação sobre castas de uvas.

Uma hora antes do início do lançamento do primeiro romance de Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, havia oito cadeiras no auditório da FNAC do Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa. Às 19h00, quando chegou o autor já funcionários da livraria tinham colocado mais umas oitenta. Mesmo assim não foram suficientes e ficou muita gente de pé na sexta-feira, 15 de Maio.“Este é um livro simples que fala de pessoas simples. Não almejo ser escritor e muito menos um grande escritor. O que ali está é o que me vem de dentro e quero passar. Traduz o meu pensamento e os meus afectos. É um modesto contributo para um mundo melhor. Uma forma de contrariar a inveja e a mediocridade que tantas vezes no dia-a-dia, travam a nossa solidariedade”. Foi deste modo que o autor falou de Vinhas de Paixão, tendo a seu lado Francisco Moita Flores, escritor e presidente da Câmara de Santarém, Joaquim António Emídio, Director-Geral de O MIRANTE, responsável pela edição e Luís Miranda do Clube Letras e Vinhos.O livro de Paulo Caldas é vendido numa caixa de madeira, em conjunto com uma garrafa de um dos vinhos de gama alta da Adega Cooperativa do Cartaxo, o Bridão. Um facto que foi assinalado por Luís Miranda. “Já tinha havido outras tentativas mas agora conseguimos concretizar esta ideia de juntar, efectivamente, o vinho a um livro”.A primeira intervenção pertenceu a Joaquim António Emídio que lançou a ideia da criação de um Centro de Estudos Ribatejanos que congregue todas as obras editadas que tenham como tema central a região.Francisco Moita Flores que fez questão de explicar que estava a apresentar o livro como escritor e amigo do autor e não na qualidade de presidente da Câmara de Santarém, elogiou Paulo Caldas a quem apelidou de “homem bom” e pediu uma salva de palmas para a sua “coragem, inteligência e humanidade”. Disse também que através de “Vinhas de Paixão” o autor dava testemunho “daquilo que deve ser a nossa forma de nos relacionarmos com o mundo rural”.O escritor e criminologista, que aproveitou a presença na FNAC para anunciar o lançamento de um novo romance da sua autoria – “um livro sobre aldeões” - dia 16 de Junho, em simultâneo em Lisboa, Roma e Londres, embora tivesse anunciado que não estava ali como político nem para falar de política, disse estar convencido que Paulo Caldas irá ser “o futuro líder da região do Ribatejo” e referiu-se à saída de Paulo Fonseca de Governador-Civil de Santarém para ir disputar a câmara municipal de Ourém dizendo que ele tinha conseguido “transformar uma inutilidade (o Governo-Civil) numa utilidade”. Depois de brincar com o facto de só estar a elogiar socialistas – já se tinha referido também aos presidentes das Câmaras Municipais de Azambuja (Joaquim Ramos) e de Rio Maior (Silvino Sequeira), desabafaria: “Deste PS gosto. Desgraçadamente o PS não é isto. O PSD também não”.
Livro “Vinhas de Paixão” de Paulo Caldas numa caixa com vinho do Cartaxo

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