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Central de Cervejas ajuda 350 famílias de Vila Franca de Xira

Central de Cervejas ajuda 350 famílias de Vila Franca de Xira

Mesmo em tempo de crise a empresa não diminuiu o apoio que entrega anualmente

A Central de Cervejas disponibilizou 130 mil euros ao concelho de Vila Franca de Xira. A verba destina-se a ajudar famílias carenciadas e já permitiu também a aquisição de uma ambulância para os Bombeiros da Póvoa de Santa Iria.

Os 130 mil euros disponibilizados pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) à autarquia de Vila Franca de Xira, no âmbito da política de responsabilidade social da empresa, já estão a ajudar mais de 350 famílias carenciadas do concelho. O apoio financeiro permitiu ainda a aquisição de uma nova ambulância de socorro pré-hospitalar para os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria, no valor de 25 mil euros.Este ano, devido à grave crise que afecta as famílias portuguesas, município e SCC decidiram canalizar grande parte do valor, anteriormente distribuído pelas associações do concelho, para ajudar quem mais precisa. O presidente da comissão executiva da SCC ficou admirado com os números. “Não sabia e foi uma surpresa muito agradável quando soube que já tínhamos apoiado para cima de 300 famílias carenciadas”, confessa Alberto da Ponte a O MIRANTE depois da assinatura formal do protocolo com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, que decorreu segunda-feira 18 de Maio, no salão nobre dos paços do concelho.O responsável da empresa, sediada em Vialonga, considera muito importante a ajuda oficializada que corresponde a uma das missões da empresa. Desde que foi assinado o primeiro protocolo entre as duas entidades – há quatro anos – que o apoio financeiro tem vindo a aumentar de forma gradual. A crise que é transversal a vários sectores da economia não impediu que a verba fosse atribuída. “Este é um ano complicado. As regras aconselham prudência, mas aconselham também que aqueles que são mais carenciados possam continuar a beneficiar do nosso apoio. As empresas não conseguem crescer porque os mercados estão a baixar. Mesmo no negócio das águas e cervejas isso tem acontecido”, garante o presidente da Central de Cervejas. Alberto da Ponte reconhece a imprevisibilidade do momento económico, mas tem esperança que o sector recupere a breve trecho. Se assim for deixa o desejo de vir a aumentar os 130 mil euros doados este ano.Perante uma plateia de autarcas locais e responsáveis ligados ao movimento associativo, que fizeram questão de assistir à assinatura do protocolo, a presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira começou por agradecer a ajuda da SCC, que considera essencial. “A Sociedade Central de Cervejas veio mais uma vez associar-se à autarquia para apoiar, neste caso, as famílias do concelho. Ultrapassar algumas destas situações e ter a noção de que existem entidades que se disponibilizam a ajudar e que são sensíveis é reconfortante”, assegura Maria da Luz Rosinha.O protocolo só agora foi assinado mas o dinheiro da Central de Cervejas já está a ser aplicado no terreno há algum tempo. “Distribuímos um conjunto de alimentos que irão abranger em cada mês 350 famílias. Entregámos ainda suplementos de leite e papas para bebés e outros produtos necessários”, conta a edil.A autarca revela que neste momento o dinheiro começa a ser curto, havendo a necessidade da câmara juntar mais algum para fazer face às dificuldades que aumentam de dia para dia. Administrador garante continuidade dos postos de trabalhoO “patrão” da fábrica de cerveja de Vialonga, Alberto da Ponte, elegeu este ano como prioridade para a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas a manutenção dos mil postos de trabalho. “Até agora temos conseguido fazê-lo e continua a ser essa a nossa determinação”, garante o presidente da comissão executiva da Central de Cervejas.Alberto da Ponte afirma que a crise não afecta só município de Vila Franca de Xira e o país, mas o mundo inteiro de uma forma geral, mas mantém uma esperança. “É fundamental termos confiança. A seguir a esta crise virá uma época de crescimento a curto prazo”, referiu o administrador.Alberto da Ponte mantém a coerência e reitera desta forma aquilo que disse a O MIRANTE em entrevista publicada na edição de 12 de Março último. Na ocasião o homem forte da Sociedade Central de Cervejas defendeu a ideia de que era “preciso vencer a crise e o pessimismo tradicional do português”. Afirmou ainda ter a necessidade de “manter a massa crítica para preservar os postos de trabalho”. Sendo a SCC uma empresa de capital intensivo “se não conseguir manter o volume rapidamente, pode entrar em área perigosa”, considerava.O presidente salientou o facto de “o mercado das cervejas, águas e refrigerantes estar a ser afectado pela crise”, adiantando que infelizmente as estatísticas dos últimos seis meses demonstraram um decréscimo de 4,5 por cento em relação ao ano passado.Alberto da Ponte quer ser melhor que os concorrentes durante a crise e estar preparado para entrar em força quando ela acabar. “Não significa que não tenha que vir a pedir sacrifícios aos trabalhadores por exemplo ao nível de aumentos salariais”, disse o presidente da Central de Cervejas na entrevista a O MIRANTE.
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