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Câmara de Rio Maior vai acolher 240 desempregados em formação e estágios

Medida decorre de protocolo assinado com o Instituto do Emprego e Formação Profissional
A Câmara Municipal de Rio Maior vai acolher cerca de 240 desempregados do concelho em acções de formação e estágios profissionais, no âmbito de um protocolo assinado com o Instituto do Emprego e Formação Profissional. A iniciativa insere-se nas medidas "Iniciativa Emprego 2009".O presidente da Câmara de Rio Maior, Silvino Sequeira (PS), disse que a sua autarquia aderiu a esta iniciativa do Governo por entender que o poder local "tem um papel importante no combate ao desemprego" e deve um "acto de solidariedade para com as pessoas que atravessam maiores dificuldades" num momento de crise. Segundo disse, a integração destas pessoas no programa fará baixar em quase 40 por cento a taxa de desemprego no seu concelho.O protocolo para a formação profissional de parte das pessoas envolvidas permite obter uma certificação profissional ou uma certificação escolar (ao nível de 6.º. 9.º ou 12.º ano), beneficiando os inscritos de uma bolsa, um subsídio de refeição e, quando necessário, subsídio de transporte ou acolhimento.A autarquia vai ainda assinar um termo de aceitação para estágios Qualificação Emprego, que terão uma duração de nove meses e visam a inserção ou reconversão de desempregados, complementando as suas qualificações com formação prática em contexto laboral. Beneficiam desta medida pessoas com mais de 35 anos que estejam desempregadas, à procura de primeiro emprego ou de um novo emprego, recebendo uma bolsa e subsídio de refeição.Panificadora apontada como exemploAntes da cerimónia de 21 de Maio, decorreu uma visita à Panpor, uma panificadora que o presidente da Câmara de Rio Maior aponta como "um exemplo positivo num momento de crise". Instalada há 13 anos em Rio Maior e empregando mais de 150 pessoas, a Panpor produz pão pré-cozido e ultra-congelado que vende para grandes superfícies e distribuidoras em todo o país.Elsa Matias, directora fabril da Panpor disse à agência Lusa que a empresa está certificada pelo rigoroso standard de controlo de qualidade BRC. Sendo o pão o principal produto da empresa, que labora 24 horas por dia, cerca de cinco por cento da produção da Panpor são pastéis de nata crus, que vende para distribuidoras.Entre os clientes deste produto, estão distribuidoras na Inglaterra e em França que acabam por levar os pastéis de nata da Panpor para mercados longínquos como a China e principalmente a Austrália, disse. Para dar uma ideia do volume de produção da empresa, Elsa Matias afirmou que diariamente são processadas na Panpor cerca de 15 toneladas de farinha.Frisando que a empresa gostaria de aumentar a sua capacidade de produção, Elsa Matias afirmou que, devido ao contexto actual, neste momento não há nenhum projecto a decorrer. Embora o pão seja um bem de primeira necessidade, a crise que se tem sentido nos mercados obriga a "ir mais à luta" e "não cruzar os braços" porque a concorrência "é forte", afirmou.

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