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Paulo Caldas recandidata-se à Câmara do Cartaxo pelo PS

Votação na concelhia deu vitória renhida ao actual presidente face ao seu ex-vice na autarquia
O presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), vai recandidatar-se à liderança do município nas próximas eleições autárquicas após o seu nome ter sido aprovado na reunião da comissão política concelhia realizada sexta-feira. Na votação, teve como adversário Pedro Ribeiro (seu ex-vice-presidente com quem se incompatibilizou politicamente) que foi derrotado por 14 votos contra 11.Uma das novidades é que Francisco Casimiro, o actual vice-presidente da autarquia, não vai fazer parte da lista por querer a regressar à docência, vontade que manifestou a Caldas há algum tempo. Segundo Paulo Caldas trata-se de uma perda grande por considerar que Francisco Casimiro tem sido um “excelente vereador e vice-presidente”. Mas as saídas não se ficam por aqui e, apesar de apoiar Caldas, o deputado municipal do PS José Gameiro já disse a O MIRANTE que vai deixar a vida politico-partidária quando acabar o mandato, “mesmo que venha a ser convidado para algum cargo”. O deputado argumenta que há que dar a vez aos mais novos e quer ter mais tempo para relacionar-se com filhos e netos. O cabeça de lista à assembleia municipal de Paulo Caldas será novamente António Góis. A apresentação da sua candidatura à câmara está marcada para 15 de Junho, enquanto a 20 de Junho será divulgada a composição integral das listas ao executivo, assembleia municipal e freguesias. Paulo Caldas garante que haverá uma renovação de elementos em todas as listas, com pessoas ligadas ao partido e de outras sensibilidades partidárias. No que respeita à candidatura à câmara Paulo Caldas já tinha sido indigitado anteriormente secretariado do partido. A comissão política ratificou sexta-feira essa escolha com Paulo Caldas ausente. Pedro Ribeiro, candidato derrotado à presidência da concelhia e ex-vice-presidente de Caldas no executivo municipal, lamenta que Caldas não tenha estado presente para debater os projectos que ambos têm para o concelho. Paulo Caldas diz que não esteve presente por razões éticas, já que suspendeu o mandato como presidente da concelhia, quando soube que era o candidato indigitado. Com a corrida às eleições a meses de distância, o candidato considera que há que manter a coesão do partido, ainda que reconheça que a imagem que sai para fora é a de divisão, com a oposição interna de Pedro Ribeiro. Mas não crê que essa postura do adversário venha a redundar numa candidatura deste à câmara. Pedro Ribeiro responde aos argumentos recordando que, em matéria de liderança, Caldas tem contribuído mais para “subtrair e excluir das suas equipas do que para agregar e somar”. O que considera estar bem patente nas saídas de elementos da câmara e a assembleia municipal que se têm sucedido desde o início do mandato até à data.Quanto à candidatura, Pedro Ribeiro diz que avançou por considerar que tem experiência política, pessoal e profissional necessárias, e por ter recebido apoios de ex-autarcas, dirigentes associativos e professores. Entre os apoiantes contavam-se os nomes de Fernando Amorim, presidente da Junta de Pontével, e Pedro Nobre, ambos deputados do PS, de Délio Pereira, secretário da Junta do Cartaxo, e de Álvaro Pires, ex-vereador.

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