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Uma terra onde há tempo para estar com os amigos

Quem vive no Sardoal não quer sair de lá. A terra é pacata e tem quase tudo o que é necessário. E se alguma coisa falta vai-se buscar onde há, mesmo a Lisboa, que as acessibilidades são boas. Quanto às festas ninguém as perde. Pela animação, pelo petisco e pelo convívio. “Costuma passar por aqui muita gente” Maria Isilda Nunes, 63 anos, comercianteA trabalhar no comércio desde os 12 anos, Isilda Nunes é natural do concelho de Sardoal, vivendo na vila há 28 anos. Depois de mais de vinte anos a trabalhar por conta de outrem, surgiu a oportunidade de ter um negócio de comércio/mercearia por conta própria gerindo actualmente a “Loja da Isilda”. A comerciante participa nas Festas do Sardoal, com uma pequena banca de artesanato (louça de barro), alternando esta presença com o atendimento da loja. “São dias animados, costuma passar por aqui muita gente”, atesta, sugerindo uma visita aos monumentos e capelas enfeitadas por esta altura.“Temos muita qualidade de vida” Carlos Oliveira, 55 anos, comerciante de móveisCarlos Oliveira não trocava a terra onde nasceu por nenhuma outra, apesar de admitir que os eventos culturais se passem, sobretudo, nas grandes cidades, como é o caso da capital portuguesa. “Temos muita qualidade de vida mas se quisermos ver um bom espectáculo ou um jogo de futebol vamos a Lisboa”, aponta, realçando as boas acessibilidades. Bancário reformado, decidiu continuar com o negócio do pai, a Mobiladora Oliveira, no centro da vila. O comerciante não perde as barraquinhas de comes e bebes das festas e um ou outro espectáculo musical, que seja mais do seu agrado. “Comes e bebes de dia e tasquinhas à noite” António Anastácio, 62 anos, aposentado da Câmara Municipal do SardoalGosta muito de viver no Sardoal, onde nasceu, casou e fez toda a sua vida profissional. Por este motivo nunca pensou ir viver para outro sítio. “Arranjei emprego certo na câmara e por aqui fiquei”, diz. O sardoalense gosta muito do período das festas que “junta muita gente nas ruas”. Comes e bebes de dia e tasquinhas à noite são pontos que destaca de um programa muito diversificado. Mas é o feriado do concelho, a 22 de Setembro, que para si é o dia mais especial. “Gosto de ver as cachopas novas” Joaquim Silva, 77 anos, reformadoNascido no Sardoal, Joaquim Silva viveu toda a vida nesta vila e nunca pensou em mudar de terra. “Daqui só saio para a quinta das tabuletas”, diz com grande sentido de humor. Viúvo há nove meses, o septuagenário aponta que a vila ganha outra vida com as festas anuais. “Gosto de ver as cachopas novas e de as ouvir a cantar o fado”, refere sem papas na língua. “Gosto da tradição das festas” Maria Lurdes Pereira, 47 anos, esteticistaNatural do Sardoal, Maria Lurdes Pereira vive, por opção, em Abrantes mas desloca-se para a vila todos os dias onde tem um gabinete de estética junto ao Pelourinho. Nunca pensou em mudar de terra. “Mudar por mudar, mudava de país”, atesta. Gosta da tradição das festas e reconhece que a complementaridade entre música e artesanato são importantes para que as mesmas sejam um todo.“Aqui tenho tempo para me encontrar com os amigos” Renata Martins, 19 anos, estudanteRenata Martins nasceu e vive no Sardoal, onde tem a sua família toda. “Se pudesse não saía daqui. Gosto muito desta terra porque é muito sossegada e consigo ter tempo para me encontrar com os amigos”. Das festas do Sardoal não quer perder pitada. As tasquinhas dos comes e bebes aliadas ao convívio com os amigos são para esta jovem o programa perfeito para fazer durante os dias em que a vila ganha outra animação.

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