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31 anos do jornal o Mirante

Ana Oliveira Simões 31 anos, advogada, Alpiarça

“Lembro-me que a primeira vez que entrei numa sex-shop foi com uma amiga, nos tempos da faculdade, em Lisboa. E foi por mera curiosidade. Entrámos, envergonhadas, os nossos olhos percorreram as prateleiras, as pessoas, e saímos”

O que assistiu na campanha eleitoral foi importante para definir o seu voto?De certo modo foi, na medida em que é sempre importante conhecer os candidatos, as suas propostas e projectos. Principalmente nas eleições autárquicas em que as pessoas votam mais por causa dos candidatos e dos seus projectos e não tanto pela cor política. No entanto, as questões relacionadas com os projectos, com as propostas de cada um, nem sempre são as mais abordadas.Faz sentido haver um dia para os eleitores reflectirem?Se os eleitores reflectissem sobre o assunto nesse dia, até fazia... Não me parece que seja o caso. As pessoas ou já têm uma ideia predefinida do seu sentido de voto, ou não têm e simplesmente não votam, ou decidem no momento em que se confrontam com os boletins de voto. Qual foi para si a maior surpresa nestas eleições autárquicas?A minha vida é dividida entre a minha terra natal (Tramagal/Abrantes), a terra onde vivo (Alpiarça) e a terra onde trabalho (Almeirim). Quer no concelho de Abrantes quer no de Almeirim surpreendeu-me a grande votação obtida pelo PS, pois pensei que os movimentos independentes iriam ter maior votação. Em Alpiarça foi uma “meia surpresa” uma vez que com o decorrer da campanha me fui apercebendo que a candidata do PS poderia não ser a mais votada. Qual foi a coisa mais caricata que lhe aconteceu na vida?Recentemente, fui a correr para apanhar um comboio, entrei no comboio errado e quando o revisor viu o meu bilhete e me chamou a atenção eu ainda teimei que ele é que estava errado. Alguma vez lhe apeteceu fugir?A quem é que nunca apeteceu? Claro que já! Todos temos momentos na vida em que ou por questões profissionais ou pessoais estamos tão saturados, tão cansados que nos parece que o melhor mesmo é fugir, desaparecer! Acontece em momentos de maior stress. Às vezes nem era preciso fugir... era mesmo só “ir ali e voltar”.Qual é o melhor remédio para uma ressaca?Eu não sou muito dada a ressacas, mas em caso de acontecer, o melhor remédio é mesmo beber muitos líquidos e descansar. Se esse dia for um domingo, então deve-se ficar por casa, a ver filmes no sofá!Uma despedida de solteiro serve para quê?Serve como uma “desculpa” para se juntar um grupo de amigos(as) e sair para jantar, para beber uns copos e para nos divertirmos como noutro dia qualquer. Já entrou nalguma sex-shop?Lembro-me que a primeira vez que entrei numa sex-shop foi com uma amiga, nos tempos da faculdade, em Lisboa. E foi por mera curiosidade. Entrámos, envergonhadas, os nossos olhos percorreram as prateleiras, as pessoas, e saímos. Depois disso já entrei mais duas ou três vezes para comprar brincadeiras para oferecer aos amigos em aniversários ou despedidas de solteiro.

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