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Uma arruada de dar música aos políticos

Uma arruada de dar música aos políticos

Rua Serpa Pinto. Vila Franca de Xira. Tarde de sexta-feira, último dia de campanha para as eleições autárquicas. Seis elementos do Grupo Ribatejano andam literalmente a dar música aos políticos. Usam camisola vermelha, mas não há qualquer simbologia. A sua ideologia são as notas de música. Tudo o resto é trabalho. Até acompanhar uma campanha num périplo pelo concelho enquanto se apela ao voto. António Santos entoa uma moda no tambor para dar ritmo à arruada. Zé Miguel Amador acompanha-o no reco-reco. Jorge Mata dá um toque diferente no “sax”. Mais atrás nos acordeões, Fernando Frazão e Jorge Vicente. Não que não gostem de enfrentar o ‘toiro’ de caras que Vicente, mais à direira, até é cabo dos forcados de Alenquer. Gil Faria garante o som que emana da caixa de pratos. Há um professor de música, um canalizador na pré-reforma, um funcionário público, um empresário do ramo dos seguros e até um cabeleireiro. Em comum têm o gosto pela música tradicional. “A juventude gosta e os mais velhos aplaudem”, explica Zé Amador, nome de músico e fadista. A maioria reside no concelho de Azambuja, mas todos são ribatejanos do boné aos sapatos - que na sexta-feira garantiram meia sola gasta entre as voltas de uma campanha renhida. Sentem-se ribatejanos dos sete costados à beira-rio de um concelho da Lezíria Grande que toca a capital, mas que preserva as tradições da região. E em vésperas de eleições autárquicas quanto mais barulhentos melhor. Ana Santiago
Uma arruada de dar música aos políticos

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