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A fazer Palha de Abrantes desde 1964

A fazer Palha de Abrantes desde 1964

Não sabe quantas calorias são consumidas em cada forma que se assemelha a um ouriço mas garante que a Palha de Abrantes é um dos doces conventuais mais saborosos que já provou e deu a provar. Manuel Correia, 62 anos, foi um dos muitos expositores presentes na oitava edição da Feira Nacional de Doçaria Tradicional, que teve lugar nas instalações da antiga Rodoviária do Tejo, no centro histórico de Abrantes, entre 23 e 25 de Outubro. Foi ali que confeccionou ao vivo os soltos, suaves e amarelos fios de ovos de sabor aprimorado, receita que aprendeu há 45 anos, altura em que deixou Santarém, sua terra natal, para ir trabalhar para Abrantes. “Especializei-me não só na palha como em toda a doçaria conventual”, explica enquanto queima a palha com um garfo quente e mostra na parede do stand os prémios que já recebeu pela sua arte. Os principais ingredientes são: água, açúcar e gema de ovos. Diz que a receita é simples de confeccionar mas, como todas, requer a sua técnica. A organização aproveitou os seus conhecimentos para publicar “Palhinhas: uma história de palha de Abrantes”, brochura distribuída durante o certame e que conta que este doce teve origem no século XIV, no Convento da Graça, da Ordem das Dominicanas. Os frades do Convento de S. Domingos usavam as claras de ovo para engomar a roupa e como forma de aproveitar todo o ovo, surgiu a Palha de Abrantes.O certame, uma iniciativa da Tagus - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, pretendeu promover a doçaria tradicional de todo o país, reunindo expositores ligados à produção de bolos, compotas, geleias, licores e outras iguarias que servem de consolo ao paladar. Elsa Ribeiro Gonçalves
A fazer Palha de Abrantes desde 1964

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