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Comerciantes do Cartaxo queixam-se de quebras no negócio devido a tapumes de obras

Lojistas do Cartaxo estão a reclamar o recuo dos tapumes que, desde Agosto, condicionam o acesso rodoviário à principal rua comercial da cidade, no âmbito das obras previstas de requalificação da zona.“Desde Agosto que a Câmara colocou os tapumes, prejudicando-nos as vendas, e as obras ainda não começaram”, afirmou um dos cerca de 20 lojistas que na terça-feira se deslocaram à reunião da Câmara Municipal, de imediato secundado por outro que assegurou que os comerciantes estão “desesperados, porque os tapumes quase extinguiram as vendas na Rua Batalhoz”.Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, rejeitando a ideia de diminuição das vendas devido à colocação dos tapumes, defendeu que “a reabilitação do centro da cidade irá atrair mais comércio, dado que serão criados mais 470 novos lugares de estacionamento, entre subterrâneo e de superfície”.”Quando estivermos todos falidos, a obra já não servirá a ninguém”, retorquiu outro comerciante, dizendo ter sofrido uma quebra de “50 por cento nas vendas”.Orçada em cinco milhões de euros, a obra de reabilitação do centro do Cartaxo, cujo início chegou a ser anunciado há cerca de três meses, aguarda ainda parecer do Tribunal de Contas.Perante as queixas dos comerciantes, o vereador do PSD, Paulo Neves, propôs o recuo dos tapumes, excepcionalmente em Dezembro, de forma a não ficarem comprometidas as vendas de Natal.Paulo Caldas prometeu anunciar uma decisão no dia 23 de Novembro, depois de colocar a sugestão aos técnicos. “Se for exequível e não comprometer o arranque dos trabalhos, serei sensível a aumentar o corredor de circulação rodoviária”, disse o presidente da autarquia.

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