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Freguesia da Barrosa continua sem executivo para governar junta

A freguesia da Barrosa, no concelho de Benavente, continua sem executivo para governar a junta. A segunda sessão da primeira reunião realizou-se na noite de quinta-feira, 12 de Novembro, mas todas as nove propostas apresentadas pela presidente de Junta de Freguesia da Barrosa, Fátima Machacaz (PS), para ocupar os dois lugares de vogais do executivo foram reprovadas com três votos a favor do PS e quatro contra (três da CDU e um do PSD).O PS não abdica de ter maioria no executivo e considera que já fez cedências ao dar a possibilidade de um elemento de outra força política integrar o executivo. A CDU quer dois vogais no executivo lembrando que cabe à assembleia decidir. Na defesa da sua perspectiva conta com o apoio do eleito do PSD com quem tem um acordo pós-eleitoral. O eleito do PSD considera que a Barrosa tem a ganhar com a experiência dos elementos da Coligação Democrática Unitária. As nove propostas apresentadas por Fátima Machacaz tinham sempre um elemento do PS e outro da CDU ou do PSD. Depois da reprovação das nove propostas a presidente de junta passou à votação uninominal dos dois eleitos socialistas – que voltaram a ser chumbadas.Uma nova sessão de assembleia de freguesia foi marcada para 23 de Novembro. Até lá o eleito do PSD, Mário da Rosa, quer saber se a presidente pode apresentar as listas que considera possíveis (tendo em conta que quer um executivo de maioria socialista) ou as listas matematicamente possíveis que são 15 segundo as suas contas.Esta foi a segunda tentativa para eleger os dois vogais do executivo que na Barrosa vai ter três elementos. A presidente de junta é automaticamente a cabeça de lista do partido mais votado. O secretário do Governo Civil de Santarém, Pinto da Rocha, esclareceu que, de acordo com a lei 5-A, de 11 de Janeiro de 2002, os vogais são eleitos mediante proposta da pessoa que encabeça a lista mais votada, o que, em situações de maioria relativa, pode originar bloqueios como o ocorrido na Barrosa.

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