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A festa do teatro na quarta edição da Grande Gala Santareno

A festa do teatro na quarta edição da Grande Gala Santareno

Ruy de Carvalho e Lurdes Norberto galardoados em Santarém com o prémio Carreira
“Viva o teatro! Viva o senhor presidente da câmara! Viva o senhor Vicente Batalha! Viva o Instituto Bernardo Santareno! Vive eu, que tenho a honra de ter um prémio com o nome de Bernardo Santareno!”, declamou o actor Ruy de Carvalho quando subiu ao palco do Teatro Sá da Bandeira. Domingo à noite, Santarém foi capital do teatro com a quarta edição da Grande Gala Santareno que homenageia o dramaturgo escalabitano Bernardo Santareno, pseudónimo de António Martinho do Rosário. Ruy de Carvalho, 82 anos de idade e 63 de carreira, recebeu o prémio Carreira, a par da também consagrada actriz Lurdes Norberto. Alvo de grande ovação Ruy de Carvalho, mostrou-se um homem feliz. “Recebo um prémio com o nome de um grande amigo e escritor português e é uma honra levar este prémio eternamente. Esta profissão é mesmo bonita quando somos servidores de qualidade”, afirmou perante a plateia esgotada. Lurdes Norberto, 60 anos de carreira, diz que o peso que sente nos ombros é inversamente proporcional à vontade de trabalhar. Em jovem passou por Santarém num episódio que recordou: “Foi aqui que me estreei a fazer cinema, ‘O Homem do Ribatejo’, com Virgílio Teixeira. Não se esquecem as histórias dos 13 anos, de ficar hospedada no Hotel Abidis, e voltei com enorme prazer”.Na cerimónia conduzida por Isabel Angelino e Eládio Clímaco, Luísa Cruz e José Raposo foram premiados na categoria Interpretação. Luísa Cruz pela actuação na peça “Harper Regan”. José Raposo interpretou Tevye, de “Um Violino no Telhado”, de Filipe La Féria. Carla Galvão ganhou o prémio Revelação no feminino. Destacou-se na peça “Acamarrados”, de Enda Walsh, pelo Centro Cultural da Malaposta. Sérgio Praia, prémio Revelação masculino, recordou o papel de mulher que interpretou pela primeira vez em “Sétimo Céu. “Esta noite improvisa-se”, encenação de Jorge Silva Melo, ganhou o prémio Espectáculo. Subiram ainda ao palco três galardoados na categoria Especial: António Júlio, veterano actor do Veto Teatro Oficina de Santarém; Rui Madeira, director da Companhia de Teatro de Braga, natural de Santarém; e Joaquim Benite, director do Festival de Teatro de Almada. O Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno foi entregue a Domingos Lobo, pela peça “Não deixes que a noite se apague”. A Orquestra Santos Rosa, Carlos Mendes e Jorge Palma deram música na gala, que contou ainda com actuações da soprano Ana Paula Russo e da Academia de Dança Antiga de Lisboa. O Veto Teatro Oficina interpretou uma cena de “O Lugre”, de Santareno, em sua homenagem.
A festa do teatro na quarta edição da Grande Gala Santareno

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